Música: serviços de streaming se consolidam entre preferências na hora de ouvir música no país (Marcos Santos/USP Imagens)
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 17h26.
São Paulo - Usuários de sites de streaming de música têm 31% menos o hábito de baixar arquivos musicais ilegalmente em relação àqueles que não utilizam esse tipo de serviço.
A pesquisa, feita pelo Instituto Opinion Box, mostra que sites como Deezer, Spotify, Rdio, Google Play Music e Napster são conhecidos por 56,5% da população.
O levantamento foi divulgado na quinta-feira (22) e o instituto ouviu 1.112 pessoas em todos os brasileiros.
Com cada vez mais opções, os serviços de streaming se consolidam entre as preferências na hora de ouvir música no país.
De acordo com o estudo, 28,2% preferem escutar seus artistas favoritos dessa maneira.
Porém, ainda hoje, o rádio continua sendo o campeão de popularidade. 76,4% dos questionados o consideram a melhor maneira de ouvir música.
Completando a lista dos sete mais lembrados, plataformas de vídeo online, MP3, CD, televisão e vinil são as demais alternativas prediletas dos brasileiros para ouvir música.
A receita do sucesso do streaming, segundo especialistas, está na combinação de grandes repertórios musicais e um baixo custo para o assinante.
O Deezer, por exemplo, conta com 35 milhões de músicas disponibilizadas para seus usuários, que podem ouvir gratuitamente com algumas restrições ou pagar planos a partir de R$ 14,90 para diminuir as barreiras.
Já o Spotify, com mais de 30 milhões de músicas, além do plano gratuito, tem pacotes a partir de R$ 19,90.
Ter fácil acesso a tanta coisa, faz o uso ser mais frequente. De acordo com a Opinion Box, mais de 40% dos usuários de streaming de música utilizam o serviço diariamente e 40,6% acessam o serviço, pelo menos, uma vez por semana.
De acordo com o estudo, 78,8% dos entrevistados escutam música em casa, quase metade deles (45,5%) usam o streaming principalmente enquanto fazem faxina (não é só você, afinal!).
No trabalho são 33,7%. No trânsito, 33,6%. E na academia, 28,8%. 21,4% ouvem enquanto estudam e preferencialmente em festas são 13,7% dos usuários.
A pesquisa foi encomendada pelo Comitê de Desenvolvimento da Música Digital, que reúne representantes brasileiros dos principais serviços de streaming com presença no país.