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Petição clama fim do bloqueio ao WhatsApp e liberdade na web

Com CPI dos Crimes Cibernéticos, bloqueio de apps pode ser frequente, na visão do ITS-Rio

WhatsApp: entre as demais novidades estão a possibilidade de adicionar ou remover pessoas (desireecatani/ Flickr)

WhatsApp: entre as demais novidades estão a possibilidade de adicionar ou remover pessoas (desireecatani/ Flickr)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 3 de maio de 2016 às 11h19.

São Paulo – O bloqueio judicial do WhatsApp deixará os 100 milhões de usuários brasileiros sem poder usar o app até às 14h da próxima quinta-feira. Esta já é a terceira vez que esse tipo de probição de uso acontece com o mesmo aplicativo. Por conta disso, o Instituto de Tecnologia e Sociedade do RIo de Janeiro (ITS-Rio) criou um abaixo-assinado online defendendo a liberdade de utilização da internet e o fim do bloqueio de apps, como o WhatsApp.

"A internet precisa ser livre. Bloquear sites na internet afetando todos os usuários é coisa de países como Arábia Saudita, Irã, China e Coreia do Norte. O Brasil não é nem pode se tornar uma Coreia do Norte", segundo a petição, que conta com quase 15 mil assinaturas até o momento desta publicação.

Nesta terça-feira, o relatório final da CPI do Cibercrime será votado na Câmera dos Deputados. Entre outros pontos, o texto pode permitir o bloqueio de apps e sites por uso indevido, o que facilitaria o acontecimento mais frequente de casos como este do WhatsApp. 

"Um juiz de uma pequena cidade, com base nesse projeto, poderá bloquear ainda mais sites e serviços para todos os 200 milhões de brasileiros", segundo o ITS-Rio.

O WhatsApp continua bloqueado no Brasil, apesar do recurso da empresa na Justiça brasileira, que foi negado. 

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