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Pesquisadores encontram falha em grupos do WhatsApp

Apesar de criptografia, espionagem de mensagens é possível

 (Lucas Agrela/Site Exame)

(Lucas Agrela/Site Exame)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 11 de janeiro de 2018 às 14h45.

Última atualização em 11 de janeiro de 2018 às 14h55.

São Paulo – Pesquisadores alemães da Ruhr University Bochum encontraram uma falha em grupos do aplicativo WhatsApp, apesar da sua codificação de mensagens que abrange todo o trajeto entre dois ou mais smartphones.

De acordo com a Wired, a técnica consiste em inserir pessoas em um grupo no app sem precisar da permissão dos administradores, que normalmente autorizam ou não a entrada de novos membros em um grupo de contatos. Entretanto, isso só pode ser promovido por alguém que tenha acesso aos servidores do aplicativo.

Ao colocar uma pessoa nova no grupo, a privacidade das conversas pode ser comprometida porque ela poderá visualizar as trocas de mensagens feitas a partir desse momento. Porém, o histórico de mensagens anteriores não pode ser consultado.

No estudo sobre a falha nos grupos do WhatsApp, os pesquisadores Paul Rosler, Christian Mainka e Jorg Schwenk indicam o uso do aplicativo Signal para pessoas que queiram privacidade total na troca de mensagens.

Esse app também já foi recomendado por Edward Snowden, ex-analista da NSA que revelou, em uma série de reportagens do jornal britânico The Guardian, o caso de espionagem de mensagens enviadas por aplicativos por parte do governo dos Estados Unidos.

O chefe de segurança do Facebook (empresa dona do WhatsApp), Alex Stamos, disse no Twitter que leu a reportagem da Wired, mas que não há uma maneira secreta de entrar em grupos do WhatsApp.

O aplicativo Signal tem versões para smartphones Android e iPhones.

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