Tecnologia

Para Zuckerberg, acesso a internet pode ajudar a resolver conflito na Colômbia

O fundador da rede social chegou nesta manhã à Bogotá para lançar Internet.org, um programa que procura dar acesso à internet de graça a pessoas de poucos recursos

mark-colombia (Getty Images)

mark-colombia (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 16h26.

Dar às pessoas ferramentas de conectividade para fortalecer os laços comunicativos e o tecido social pode "ajudar a resolver" o conflito armado que existe na Colômbia há mais de 50 anos, afirmou nesta quarta-feira em Bogotá o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg.

"Muitos conflitos existem porque não há entendimento. A maior comunicação pode ajudar a resolver estas situações e a internet, em geral, é uma ferramenta para fazer isto", afirmou Zuckerberg em uma conversa com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.

O presidente, que participa de um processo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em Havana desde novembro de 2012, presenteou Zuckerberg com uma pomba da paz ao classificá-lo de "gerente da paz da Colômbia".

"Após a paz, é preciso usar a tecnologia para a luta contra a pobreza", explicou o chefe de Estado, que destacou que um em cada três cidadãos do país, de 47 milhões de habitantes, está nesta condição.

O fundador da rede social chegou nesta manhã à Bogotá para lançar Internet.org, um programa que procura dar acesso à internet de graça a pessoas de poucos recursos através de celulares simples da operadora telefônica Tigo.

A Colômbia é o primeiro país do continente a aderir ao programa e o quarto do mundo, após Indonésia, Tanzânia e Quênia.

Buscamos "massificar internet, pois isso tem efeitos positivos maravilhosos em matéria de equidade e educação", afirmou Santos.

Zuckerberg, que viajará esta noite mesmo de volta aos Estados Unidos, participará ainda de um encontro com alunos da Universidade Javeriana e em seguida se reunirá com o diretor-executivo da Tigo Colômbia, Esteban Iriarte.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaColômbiaEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookINFOInternetmark-zuckerbergPersonalidadesRedes sociais

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble