netflix (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 17h28.
A Netflix divulgou nesta segunda-feira, pela primeira vez, seu ranking mensal de operadoras de banda larga relativo ao Brasil. E com uma surpresa logo de cara: a velocidade média da internet nacional é mais alta que a dos Estados Unidos são 2,08 Mbps contra 1,78 Mbps da norte-americana.
A avaliação da qualidade da conexão de banda larga é feita pela empresa desde o final de 2012, mas até então envolvia apenas os EUA e alguns países europeus onde o serviço de streaming está presente. As operadoras dos países são classificadas de acordo com o desempenho rodando os filmes e séries por streaming, e quem lidera o ranking de médias é a Holanda, com 3,33 Mbps.
Em seguida, aparecem Dinamarca (2,95 Mbps), Suécia, Finlândia (ambas com 2,78 Mbps), Reino Unido (2,69 Mbps) e Noruega (2,57 Mbps). Só então, chegam Chile (outro novato na lista, com média de 2,09 Mbps) e Brasil (2,08 Mbps), ainda a frente de Colômbia (1,91 Mbps), Irlanda (1,82 Mbps) e Estados Unidos (1,78 Mbps). A lanterna da classificação fica com a Argentina, dona de uma média de 1,6 Mbps e única a perder velocidade no decorrer dos anos, segundo o post no blog da Netflix.
Análise individual O ranking relativo ao Brasil traz as seis principais provedoras de banda larga no país, e é a GVT quem lidera com 2,85 Mbps de média. Ela vem seguida de Live TIM, com 2,81 Mbps, NET Virtua (2,26 Mbps), Algar (1,90 Mbps), Telefônica (1,44 Mbps) e Oi Velox (1,36 Mbps) os dois últimos abaixo até da média argentina.
Mas como era de se esperar, basta ver as velocidades prometidas pelos serviços para entender que não há muito que comemorar. No caso do Live TIM, por exemplo, o plano mais baixo oferece 35 Mbps, enquanto o NET Virtua parte do 1 Mbps (apesar de o destaque ser para o de 10 Mbps) e a GVT, dos 15 Mbps ainda que conte com clientes antigos usando conexões piores, como lembrou o Tecnoblog. Além disso, é preciso considerar que nem todos os assinantes de banda larga no Brasil são usuários do Netflix, e que a internet está menos propagada por aqui do que nos EUA.