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Para Mozilla, Windows Phone não sobreviverá

Para o diretor de pesquisas da companhia “não há espaço para um terceiro OS proprietário”

“A HP/Palm tentou e falhou. A Microsoft vai falhar também. E se HP e Microsoft não podem fazê-lo, ninguém pode”, disse

“A HP/Palm tentou e falhou. A Microsoft vai falhar também. E se HP e Microsoft não podem fazê-lo, ninguém pode”, disse

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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2012 às 09h50.

São Paulo - O diretor de pesquisa da Mozilla Corporation, Andreas Gal, veio ao 11º Tela Viva Móvel realizado esta semana em São Paulo para apresentar ao mercado brasileiro de desenvolvedores os conceitos da nova proposta de sistema operacional (OS) aberto que vem sendo desenvolvida pela empresa, o Boot to Gecko (B2G), baseado em HTML5 e que permitirá smartphones de baixo custo, com preços próximos aos de feature phones.

Gal foi categórico ao afirmar que “não há espaço para um terceiro OS proprietário”, depois do sucesso alcançado pelos OS Android, do Google, e iOS, da Apple. “A HP/Palm tentou e falhou. A Microsoft vai falhar também. E se HP e Microsoft não podem fazê-lo, ninguém pode”, profetiza executivo da Mozilla, que garante, contudo, que a plataforma B2G da Mozilla terá sucesso por ser uma plataforma totalmente aberta, baseada na Internet que já existe.

“Não estamos construindo uma plataforma Mozilla, estamos liderando a criação de amplos padrões abertos para web app marketplaces e para que os aplicativos rodem em qualquer ambiente web. Vamos ter sucesso porque não estamos construindo algo novo, a web já existe há 15 anos e é um ecossistema maior que o do iOS ou do Android”, pontua.

Lançamento

Gal confirmou que Mozilla, dois fabricantes de aparelhos e a Vivo estão trabalhando para lançar os primeiros aparelhos com sistema operacional B2G entre dezembro deste ano e fevereiro de 2013. O Brasil foi o mercado escolhido para receber os primeiros aparelhos B2G.

Entre as operadoras globais, a Telefônica e a Deutsche Telekom são incentivadoras da iniciativa, e Gal acredita que muitas outras devem estimular a nova plataforma porque ela permite smartphones significativamente mais baratos e modelos de negócio que voltam a considerar as operadoras na equação.

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