Uber: usuário pode acionar uma ferramenta que prepara um novo e-mail automático feito pela empresa (Adam Berry/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 9 de dezembro de 2015 às 20h29.
São Paulo - Esta semana deve ser votado na Câmara Municipal de Belo Horizonte o projeto que permite que a Uber seja conduzida apenas por taxistas.
Pensando em barrar esse tipo de regulamentação, a empresa lançou uma campanha incentivando os usuários do aplicativo a enviarem e-mails aos vereadores da cidade.
"Mostre para os vereadores que você quer ter seu direito de escolha preservado. Envie um email para os vereadores, lembrando que eles não podem ceder à pressão de uma única categoria e ignorar completamente os interesses da população", explica o comunicado enviado por e-mail.
No próprio comunicado, o usuário pode acionar uma ferramenta que prepara um novo e-mail automático feito pela Uber e que automaticamente copia o e-mail de todos os vereadores da cidade, pedindo para que o aplicativo seja acessível a todos.
Veja a mensagem completa:
A hashtag #FicaUber também está sendo usada pelos mineiros nas redes sociais.
#FicaUber para uma Belo Horizonte melhor.
— flaviocorradi (@flaviocorradi) 9 dezembro 2015
vou copiar e colar a #CartaDoTemer e enviar pro prefeito e pros vereadores só que solicitando o #FicaUber
— LÁ VEM O GOLPE (@hermajestylella) 9 dezembro 2015
Gente que isso de tirar uber de BH? Bateram a cabeça né #ficauber pic.twitter.com/xJUPNB1Kjj
— Kinkar Dashian (@zinlui) 9 dezembro 2015
#FicaUber pfvr camara nunca te pedi nada!!!!!! Uber salva todos os meus roles
— Ana (@ana_miranda_g) 9 dezembro 2015
CONTRA o PL 1795/2015 #FicaUber #bh
— Dener Junior (@den4un) 9 dezembro 2015
Uber no Brasil
Em São Paulo, o prefeito Fernando Haddad disse que irá analisar novas formas de encaixar a Uber no sistema de mobilidade urbana.
Por enquanto, o prefeito regulamentou a modalidade "táxi preto", na qual a empresa teria que se adaptar para atuar na cidade.
No Distrito Federal, a Uber foi liberada pelo governo, mas com uma série de restrições. No Rio de Janeiro, o app foi proibido.