Tecnologia

Para a maioria dos pais, a tecnologia faz bem aos filhos

Para 70% dos pais entrevistados por pesquisa da Microsoft, o contato dos filhos com a tecnologia é positivo e deve ser estimulado


	Crianças: pesquisa revelou que 70% dos pais entendem que o contato dos filhos com a tecnologia deve ser estimulado
 (Getty Images)

Crianças: pesquisa revelou que 70% dos pais entendem que o contato dos filhos com a tecnologia deve ser estimulado (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2015 às 10h05.

São Paulo - Uma pesquisa da Microsoft mostrou que 70% dos pais entendem que seus filhos devem estar cada vez mais em contato com a tecnologia. Realizado em 12 países, o levantamento envolveu 12 mil pessoas.

Entretanto, a opinião muda conforme o tipo de país considerado. Nos países em desenvolvimento, 77% dos pais querem que seus filhos tenham mais acesso à tecnologia. Já nos países desenvolvidos, 56% dos responsáveis entendem que dar gadgets às crianças não é um bom negócio. 

Em entrevista a EXAME.com, o diretor de serviços online da Microsoft Marcos Swarowski explicou que, nos países em desenvolvimento, a tecnologia ainda é vista como um meio de acesso à informação e à educação. Isso não acontece nos países desenvolvidos.

Essa diferença justifica os números apontados pela pesquisa. "A tecnologia ainda é uma importante ferramenta de inclusão social em países como Brasil", afirmou Swarowski.

Vantagens

Especialistas entrevistados por EXAME.com destacaram aspectos positivos da relação de crianças com a tecnologia. Os desenvolvimentos neurológico, psicológico e motor são alguns deles.

Entretanto, eles lembram que o uso exagerado pode se tornar um problema em alguns casos. "A exposição exagerada a internet e games tem sido associada à sintomas de depressão, ansiedade, fobia social e piora do desempenho em estudos", afirmou o psiquiatra Sergio Nolasco. 

Sendo assim, é importante que os responsáveis pelas crianças imponham limites no contato delas com a tecnologia. Para o psiquiatra Felipe Picon, esses limites devem considerar a idade da criança e o uso que ela está fazendo dos gadgets. 

Além disso, Picon entende que também é papel dos responsáveis saber o momento em que a criança está apta a controlar o tempo que gasta com tablets e outros gadgets. "Nós adultos somos responsáveis pelas crianças e a educação é um processo continuo", afirmou Nolasco.

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