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Painéis de energia solar devem atender 13% das residências brasileiras até 2050

Tendência é apontada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE)

painel solar (sxc.hu)

painel solar (sxc.hu)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2015 às 07h19.

A redução do custo e o incentivo à instalação de painéis fotovoltaicos nos telhados das residências devem provocar uma importante mudança na estrutura de fornecimento energético do sistema nacional brasileiro, sinalizou, na semana passada, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim. Segundo ele, projetos dessa natureza, chamados de "geração distribuída fotovoltaica residencial", podem representar o atendimento a 13% do consumo residencial brasileiro em 2050. Hoje, esse número é de apenas 0,2%.

O potencial técnico para a geração de energia a partir de painéis de energia solar, instalados em telhados de residências, seria de 33 mil MW médios, segundo Tolmasquim. "Olhando a tarifa atual, a energia fotovoltaica já é viável e acreditamos que, entre hoje e 2019, o custo da fotovoltaica continuará competitiva", afirmou o presidente da EPE, que participou do Fórum GD e Cogeração - Iniciando um novo ciclo de desenvolvimento, organizado pela Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) e pelo CanalEnergia.

A competitividade citada por ele é pautada pela redução do custo de instalação de sistemas de geração e pela decisão do governo de isentar o ICMS sobre o resultado líquido dos consumidores que geram a própria energia. O resultado líquido viria da diferença entre o volume de energia gerado e o montante consumido - não havendo a isenção, o consumidor que gerava energia seria bitributado.

A evolução do conjunto de projetos fotovoltaicos, aliada à instalação de novos projetos de cogeração de energia, pode fazer com que, em 2050, o equivalente a 16% do consumo total de energia elétrica no Brasil seja atendido por esses dois tipos de projetos, segundo Tolmasquim.

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