Tecnologia

Larry Page diz que Android é importante, mas não crítico

Questionado pelo advogado da Oracle, o presidente do Google disse que o Android é muito importante, mas contestou sua definição como "crítica"

Larry Page depôs pelo segundo dia, nesta quarta-feira, em uma grave disputa judicial com a Oracle quanto à tecnologia de smartphones (Ethan Miller/Getty Images)

Larry Page depôs pelo segundo dia, nesta quarta-feira, em uma grave disputa judicial com a Oracle quanto à tecnologia de smartphones (Ethan Miller/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2012 às 23h19.

São Francisco - O sistema operacional Android para celulares inteligentes é um ativo muito importante para o Google, mas não é crítico, afirmou o presidente-executivo da empresa em depoimento judicial.

Larry Page depôs pelo segundo dia, nesta quarta-feira, em uma grave disputa judicial com a Oracle quanto à tecnologia de smartphones.

A Oracle abriu processo contra o Google em agosto de 2010, alegando que o sistema operacional Android desenvolvido pela empresa viola seus direitos de propriedade intelectual sobre a linguagem de programação Java.

O Google, por sua vez, afirma que não viola patentes da Oracle e que esta não tem direito de aplicar propriedade intelectual sobre certas porções da linguagem Java, uma linguagem de software "de fonte aberta", ou publicamente disponível.

Questionado pelo advogado da Oracle, Page disse que o Android é muito importante, mas contestou sua definição como "crítica". Ele afirmou em seguida que não se surpreenderia caso o conselho do Google tivesse sido informado de que o Android era crítico para a empresa.

Page também declarou que não estava ciente das políticas do Google quanto a copiar propriedade intelectual de outras empresas, mas afirmou que sua companhia nada fez de errado.

"Fomos muito cuidadosos quanto às informações que usamos e aquelas que não usamos", disse ele.

Larry Ellison, presidente-executivo da Oracle, depôs na terça-feira afirmando que a Oracle havia estudado a possibilidade de desenvolver um celular inteligente próprio, mas decidiu contra a ideia.

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