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Pagamentos no celular devem aumentar devido a estas 5 tendências

Pagamentos feitos sem precisar preencher muitos dados ou sequer ter o cartão em mãos devem ajudar a aumentar as transações por dispositivos móveis neste ano

Samsung Pay: serviço de pagamentos móveis está disponível no Brasil desde o ano passado  (Samsung/Divulgação)

Samsung Pay: serviço de pagamentos móveis está disponível no Brasil desde o ano passado (Samsung/Divulgação)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 8 de fevereiro de 2017 às 15h25.

São Paulo – Serviços como a Uber e aplicativos de táxis ajudam a popularizar os pagamentos feitos via smartphones.

Segundo a TrendForce, 620 bilhões de dólares foram transacionados por meio de dispositivos móveis no ano passado. A projeção é que o número suba globalmente para 780 bilhões de dólares em 2017.

Para chegar a esse patamar, algumas coisas vão evoluir neste ano. De acordo com a empresa de pagamentos Adyen, cinco pontos serão cruciais: uso de carteiras digitais, assinaturas, redução de fraudes, personalização de ofertas e integração de soluções de pagamentos.

Com 236 milhões de smartphones no mercado brasileiros nos próximos dois anos, segundo a FGV-SP, Jean Christian Mies, vice-presidente sênior da Adyen para a América Latina, acredita que serviços como o Apple Pay e o Android Pay chegarão ao país e devem ajudar a dar tração aos pagamentos móveis. Eles permitem realizar transações diretamente do smartphone, que se comunicam com terminais de pagamentos existentes, as maquininhas de cartões.

Atualmente, nos Estados Unidos, o Apple Pay é o serviço de pagamentos mais popular, de acordo com o levantamento recente da consultoria Boston Retail Partners. Depois dele, aparecem no ranking PayPal, MasterCard PayPass, Android Pay, Visa Checkout e Samsung Pay – este último, já lançado no Brasil e compatível com smartphones topo de linha da marca.

"Quando falamos em pagamentos, a melhor experiência oferecida é a invisível. A conveniência de deixar a carteira em casa e não se preocupar com o pagamento de serviços recorrentes são elementos fundamentais para tornar a experiência de compras mais descomplicada", declarou Mies.

Assinaturas

Se você usa serviços como Spotify e Netflix, pode se acostumar com as assinaturas. Elas devem se popularizar ainda mais, chegando a novas áreas.

"Cada vez mais empresas estão adotando modelos de assinatura, focados na conveniência e no relacionamento a longo prazo com clientes", afirma Mies.

Fraudes

Como as carteiras virtuais eliminam etapas de preenchimento de dados e requerem autenticação biométrica, entre outros parâmetros, Mies diz que as fraudes, como as conhecemos, devem diminuir. No entanto, elas podem ficar mais sofisticadas e difíceis de rastrear. O foco deve mudar para roubos em larga escala, em vez de serem crimes pontuais.

Integração

A exemplo do que vemos em aplicativos como a Cabify, que oferece pagamentos via PayPal, a integração de soluções de pagamentos em apps deve se tornaram cada vez maior neste ano. Empresas como a Visa oferecem APIs (interfaces de programação de aplicações) que permitem integrar seus serviços de pagamentos a outros aplicativos, por exemplo.

Big data

A exemplo do que faz a Amazon há alguns anos, as empresas devem monetizar a coleta dos dados que realizaram nos últimos anos oferecendo produtos que se encaixam no perfil de cada consumidor.

Isso, aliado à eliminação de etapas para realizar pagamentos, ajudará a popularizar os pagamentos via smartphone, prevê a Adyen.

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