Com a tecnologia NFC, o celular poderá funcionar como meio de pagamento (Reprodução)
Da Redação
Publicado em 4 de outubro de 2011 às 07h53.
São Paulo -- O pagamento por meio de dispositivos móveis no ato do consumo será uma atividade comum e acessada pela maior parte da população mundial dentro de quatro anos. Essa é uma das conclusões de pesquisa global realizada pela KPMG com mil executivos das áreas de finanças, varejo, telecomunicações e tecnologia.
Para 83% dos entrevistados, o pagamento móvel será um serviço de massa até 2015. Para 13%, isso vai demorar entre cinco e dez anos. E 4% acham que vai levar mais de dez anos. Do total de executivos ouvidos, 29% afirmaram que suas empresas possuem atualmente algum tipo de serviço de pagamento móvel. 29% têm uma estratégia para usar essa tecnologia, mas nenhum serviço lançado até agora. Outros 29% não têm estratégia e nem planos de lançamentos. Por fim, 13% não souberam responder.
Os serviços com maior potencial para ser bem sucedidos são os de acesso móvel a bancos e de pagamentos por meio de sistemas online como Google Check Out e PayPal. Sobre o primeiro, 56% disseram que já é ou será com certeza um serviço popular. E 67% responderam o mesmo sobre sistemas online de pagamento em geral.
A maior desconfiança paira sobre serviços do tipo m-wallet e sobre aqueles que envolvem pagamento por meio de operadoras de telefonia. Para 15% dos entrevistados, o m-wallet dificilmente dará certo. E 20% dizem isso do pagamento via operadora. A maioria, contudo, respondeu que ainda é cedo para avaliar m-wallet (61%) e uso da tarifação via operadoras (51%). Sobre o uso de NFC (pagamento por aproximação do celular do terminal do caixa), 40% estão otimistas; 10%, pessimista; e 51% não souberam opinar.
De acordo com os entrevistados, os principais benefícios de pagamentos móveis são conveniência e acessibilidade (81%), além de simplicidade (73%). Os principais obstáculos são segurança (71%), dificuldade de adoção da tecnologia (57%) e privacidade (38%). Bancos, administradoras de cartões de crédito e operadoras de telefonia, nessa ordem, foram apontados como as empresas que exercerão os principais papéis no desenvolvimento dos serviços de pagamento móvel.