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Otan diz que sofre cerca de 500 incidentes cibernéticos por mês

Segundo o secretário-geral da Organização, o número é 60% maior que no ano passado

Otan: "É preciso levar muito à sério as ameaças cibernéticas", enfatizou (Yves Herman/Reuters)

Otan: "É preciso levar muito à sério as ameaças cibernéticas", enfatizou (Yves Herman/Reuters)

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EFE

Publicado em 18 de maio de 2017 às 11h11.

Última atualização em 18 de maio de 2017 às 11h12.

Bruxelas - O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o norueguês Jens Stoltenberg, afirmou nesta quinta-feira que a Aliança sofre cerca de 500 ataques cibernéticos por mês e alertou que as ameaças digitais devem "ser levadas muito à sério".

Stoltenberg, que participou como convidado em um Conselho de Ministros da União Europeia (UE), disse em sua chegada à reunião que a Otan sofre creca de 500 incidentes por mês, "60% a mais que no ano passado".

"É preciso levar muito à sério as ameaças cibernéticas", enfatizou o ex-premiê da Noruega, no contexto do ciberataque que afetou mais de 150 países desde a sexta-feira e causou alarme em nível global.

O secretário-geral disse que a Otan enviou na sexta-feira, dia em que começou o ataque, uma "advertência a todos os aliados", e que a UE também compartilhou suas informações com a Aliança.

Stoltenberg explicou que trata-se de "compartilhar informação em tempo real" durante ataques como o que começou no último fim de semana.

"Estamos fazendo progressos, passo a passo, em muitas áreas difíceis, fortalecendo a cooperação", comentou o secretário-geral.

O político norueguês afirmou que a cibersegurança será abordada pelos líderes da Otan na cúpula que será realizada na próxima quinta-feira em Bruxelas.

"Será uma reunião curta, mas importante. Avaliaremos especialmente dois temas: o vínculo transatlântico e a divisão de encargos, e a contribuição contra o terrorismo", lembrou Stoltenberg.

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