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Operadoras móveis vão investir US$ 6,1 bilhões na AL em 2014

No Brasil, o destaque foi o plano da TIM no último trimestre do ano passado para implantar as 150 primeiras small cells em sua rede


	4G: para ABI Research, recurso necessário para implantar redes 4G é uma das principais razões para aumento de investimentos de capital entre operadoras da região
 (REUTERS/Arnd Wiegmann)

4G: para ABI Research, recurso necessário para implantar redes 4G é uma das principais razões para aumento de investimentos de capital entre operadoras da região (REUTERS/Arnd Wiegmann)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2014 às 17h36.

São Paulo - Após um ano de vários lançamentos comerciais de redes de quarta geração e expansão da penetração das redes móveis 3G, a América Latina deverá ter fôlego ainda em 2014 para um aumento de 10% nos investimentos de capital (Capex), chegando à quantia de US$ 6,1 bilhões.

Previsão da ABI Research divulgada nesta quinta-feira, 17, afirma que os gastos com atualização e expansão da infraestrutura de rede de acesso de rádio (RAN) em WCDMA e LTE deverão ser 40% do Capex total das operadoras, enquanto investimentos em estações radiobase terão crescimento de 40% no ano, totalizando US$ 484 milhões.

Entre os investimentos destacados está o plano de US$ 200 milhões para os próximos três anos na consolidação da infraestrutura de rede 3G da Telefónica no Chile; US$ 250 milhões em rede LTE da Telefónica no Peru; e mais US$ 250 milhões pela Avantel na primeira fase do roll-out do 4G na Colômbia.

No Brasil, o destaque foi o plano da TIM no último trimestre do ano passado para implantar as 150 primeiras small cells em sua rede.

A análise da ABI é que os investimentos necessários para implantação das redes 4G sejam uma das principais razões para esse aumento de Capex entre as operadoras latino-americanas.

A empresa diz ainda que há uma prioridade de investimentos em funções de core de rede como tráfego de pacotes, além de serviços de valor adicionado (SVA).

A estimativa é de que o LTE cobria 34% da população na região até o final de 2013, com 2,33 milhões de acessos.

A companhia prevê que essa base cresça para 23 milhões em dois anos, citando o uso da tecnologia para prover acesso à Internet onde não há oferta de conexões fixas.

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