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Operadoras brasileiras reduzem o preço do SMS marketing

Valor passa a ser o mesmo cobrado do SMS corporativo, o que pode chegar perto de R$ 0,05, dependendo do volume contratado


	Celular: pela nova estratégia que começa a ser adotada agora, as operadoras repassam para os integradores de SMS a responsabilidade sobre a gestão da base de "opt-in"
 (Getty Images)

Celular: pela nova estratégia que começa a ser adotada agora, as operadoras repassam para os integradores de SMS a responsabilidade sobre a gestão da base de "opt-in" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 11h10.

São Paulo - Uma antiga demanda de agências de mobile marketing, de anunciantes e de brokers de SMS começa a ser atendida pelas operadoras móveis brasileiras: a redução do preço para mensagens de texto com finalidade de marketing. Agora, o valor passa a ser o mesmo cobrado do SMS corporativo, o que pode chegar perto de R$ 0,05, dependendo do volume contratado. Claro e Vivo já mudaram suas tabelas, enquanto a TIM estuda o assunto, pelo que apurou MOBILE TIME. A nova postura das teles promete fomentar o mercado regularizado e enfraquecer o chamado "SMS pirata".

Por muito tempo as teles nacionais optaram por cobrar mais caro pelo SMS marketing, com o intuito de evitar o spam. O preço médio praticado pelos brokers oficiais era de R$ 0,30 por mensagem. Além disso, era preciso cruzar a base de opt-in do anunciante com aquela da operadora, o que reduzia significativamente a quantidade de consumidores que podiam receber as mensagens. Essa política teve como efeito colateral o surgimento de um mercado de disparadores de mensagens não homologados, que oferecem o serviço através de canais não convencionais, como chipeiras e rotas internacionais, e que viraram uma porta aberta para o spam.

Pela nova estratégia que começa a ser adotada agora, as operadoras repassam para os integradores de SMS a responsabilidade sobre a gestão da base de "opt-in", ou seja, o cadastro de consumidores que aceitaram receber mensagens de uma determinada marca. Os integradores, por sua vez, repassam por contrato a responsabilidade dessa gestão para os anunciantes. Estes poderão controlar, através de plataformas web disponibilizadas pelos integradores, o disparo das mensagens para sua base de consumidores previamente cadastrados.

Isso não significa uma abertura total para envio de mensagens de marketing. Cada operadora está estabelecendo no contrato com cada integrador limites de quantidade de mensagens que cada assinante pode receber por mês. Procura-se também tomar outros cuidados, como limitar o horário de envio de mensagens.


A novidade agrada principalmente aos players homologados de SMS corporativo, que até então não conseguiam oferecer um produto de SMS marketing competitivo, perdendo clientes para provedores "piratas". A estimativa é de que o volume de mensagens trafegadas pelas empresas homologadas aumente em 50% em 2014 graças a esse movimento das operadoras.

Vale lembrar que as teles estão negociando no âmbito da MMA (Mobile Marketing Association) um código de conduta para SMS marketing que vai estabelecer regras únicas para o mercado brasileiro. Trata-se de um movimento importante junto com a redução do preço.

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