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OMS aumenta para 6 meses período de sexo seguro contra zika

Esta recomendação se estende a todas as pessoas - homens e mulheres - e não só àqueles casais que estão pensando em conceber um filho


	Camisinha: a agência sanitária das Nações Unidas atualizou as recomendações sobre a prevenção
 (Robyn Beck/AFP)

Camisinha: a agência sanitária das Nações Unidas atualizou as recomendações sobre a prevenção (Robyn Beck/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2016 às 14h16.

Genebra - A Organização Mundial da Saúde (OMS) aumentou nesta terça-feira de oito semanas para seis meses o período em que as pessoas que retornam de um país onde existe transmissão do vírus da zika devem praticar sexo seguro para evitar o contágio de terceiros.

Esta recomendação se estende a todas as pessoas - homens e mulheres - e não só àqueles casais que estão pensando em conceber um filho, especificou a OMS em comunicado.

A agência sanitária das Nações Unidas atualizou as recomendações sobre a prevenção da transmissão sexual do vírus e especificou que esta diretriz deve ser aplicada a todos os retornados, apresentem sintomas ou não.

A respeito das pessoas que vivem em lugares onde há transmissão ativa do vírus, a OMS recomenda que tanto os homens como as mulheres sexualmente ativos "sejam aconselhados corretamente e que seja oferecida toda a gama de métodos anticoncepcionais disponíveis para que sejam capazes de tomar uma decisão informada sobre se querem gerir um bebê e quando".

O objetivo é que todas as pessoas sejam conscientes da possibilidade de gerar um bebê que apresente alterações neurológicas com efeitos devastadores para seu desenvolvimento.

A atual epidemia, que já afeta mais de 60 países, começou no Brasil no final de 2014 e é aí onde foram detectados os primeiros casos de más-formações congênitas, especialmente microcefalia em recém-nascidos.

Essa má-formação foi detectada em outros países, mas não com a incidência que no Brasil.

Na semana passada, o Comitê de Emergências da OMS decidiu que a epidemia do vírus da zika segue constituindo uma emergência sanitária de alcance internacional, dada sua contínua expansão geográfica e as amplas lacunas sobre seus efeitos neurológicos. 

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