Veja as definições de conceitos tecnológicos essenciais para explorar o metaverso (Getty Images/Getty Images)
Jornalista
Publicado em 12 de agosto de 2022 às 13h37.
Última atualização em 1 de julho de 2024 às 15h05.
Pode ser que você ainda tenha dúvidas sobre o potencial do metaverso para transformar a realidade como conhecemos hoje. Mas a verdade é que, a despeito de qualquer ceticismo, a transição do online para um ambiente imersivo de realidade aumentada já está acontecendo – com centenas de eventos (de desfiles de grifes famosas a reuniões corporativas e cultos religiosos) sendo realizados por lá todos os dias.
E embora ainda esteja em um “estágio embrionário”, as expectativas são de que (assim como aconteceu com a chegada da internet e dos smartphones) a nova tecnologia se popularize cada vez mais rápido, tornando-se essencial não apenas para a realização de tarefas comuns do dia a dia, mas também para conseguir boas vagas de emprego daqui para frente. Nesse cenário, aqueles que demorarem muito para começar a explorar o metaverso, correm o risco de ficar para trás.
A boa notícia é que entrar no metaverso é mais simples do que se costuma imaginar. Basicamente, qualquer um pode entrar no ambiente virtual desde que possua boa conexão com a internet e um ou mais hardwares que viabilizem a experiência (como computadores, celulares e fones ouvidos ou óculos de realidade virtual).
Mas para desfrutar da experiência ao máximo, explorando todas as suas possibilidades e ferramentas, é importante estar familiarizado com alguns conceitos básicos. Para te ajudar nessa missão, listamos abaixo alguns dos principais termos relacionados ao metaverso e suas definições. Confira.
Na tradição hindu, palavra avatar (do sânscrito, “descida de Deus”) é utilizada para se referir à manifestação corporal de uma divindade na Terra, cuja materialização pode acontecei na forma de um humano ou animal. No entanto, mais recentemente o termo foi “emprestado” pelo mundo dos games para designar a representação virtual de uma pessoa em ambientes digitais e imersivos.
Com traços, personalidade e valores individuais, os avatares têm ganhado ainda mais notoriedade com o aumento das discussões sobre a chegada do metaverso. Nesse contexto, alguns deles já conquitaram inclusive, o posto de influenciadors virtuais – como é o caso da Lu, avatar do Magazine Luiza; e da Satiko, avatar lançado em novembro do ano passado pela apresentadora Sabrina Sato.
Apresentado pela primeira vez como a tecnologia que que possibilitaria o funcionamento do Bitcoin, o sistema blockchain pode ser descrito como uma rede digital descentralizada de registros de informações que se conectam por meio de criptografia e que, portanto, não podem ser alteradas ou excluídas depois de sua verificação. Seu objetivo é criar maior confiança e segurança para transações.
Vale destacar que, embora ainda seja bastante associado ao universo cripto, viabilizar transações financeiras digitais não é mais a única (ou principal) função do blockchain. Como permite maior segurança e rastreabilidade de informações, a tecnologia se tornou vantajosa para outros fins também, como transacionar escrituras de imóveis, rastrear cadeias de suprimentos e evitar fraudes online. Não à toa, empresas globais dos mais variados setores passaram a fazer uso do blockchain ao longo dos últimos anos.
Mais conhecidas como DeFi (sigla em inglês para Descentralized Finance), as finanças descentralizadas têm como principal premissa oferecer ao usuário mais controle sobre o seu dinheiro. Para isso, utilizam-se da tecnologia blockchain para oferecer serviços financeiros diversos (como pagamentos, transações e empréstimos) sem a necessidade de uma fonte central intermediária, como corretoras, bancos e exchanges. Ou seja, é um sistema que funciona sem o controle de uma única fonte central – daí o nome finanças descentralizadas.
São réplicas perfeitas de objetos, sistemas, equipamentos e espaços com total correspondência com a realidade, uma vez que são alimentadas com dados precisos e sempre atualizados. Na indústria, podem ser utilizados para aperfeiçoar processos de logística, reduzir custos com protótipos e diminuir ou otimizar o processo de fabricação de produtos. Por meio dos gêmeos digitais é possível, por exemplo, simular o funcionamento de um produto em diversas condições e viabilizar melhorias antes mesmo que ele seja lançado no mundo real. Não por acaso, a Gartner prevê que milhões de objetos e processos serão simulados utilizando gêmeos digitais até 2024.
NKTs são tokens digitais que representam itens que não podem ser substituídos. Na prática, funcionam como uma espécie de certificado digital que garante a originalidade e a exclusividade de um item, seja ele físico ou digital. Vale destacar que eles podem ser utilizados para representar qualquer tipo de item – de obras artísticas a vídeos icônicos do esporte, passando por músicas, terrenos virtuais e até ativos do mundo real tokenizados, como imóveis, carros e cavalos de corrida.
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Eles surgiram em 2012 e, em 2021, se tornaram uma das principais tendências do mundo dos criptoativos – com celebridades, grandes marcas e pessoas comuns investindo pesado no setor. Um dos casos mais marcantes foi o da obra "Everydays: The First 5000 Days", do artista digital Beeple, negociada por uma renomada casa de leilões britânica por 69,3 milhões de dólares.
Desde então, o número de negociações de NFTs continua crescendo.
Trata-se de uma tecnologia que cria ambientes virtuais e imersivos por meio de recursos gráficos 3D ou imagens 360º. Normalmente, são acessados por meio de óculos e fones de ouvido que permitem interagir de forma realista com os objetos e tem como principal objetivo proporcionar experiências sensoriais e reais dentro de um mundo fictício.
Já a realidade aumentada é uma tecnologia que permite aprimorar ou alterar a experiência do usuário com o mundo real, integrando objetos virtuais (que também são gerados por meio de computadores e recursos gráficos) com elementos reais por meio de sobreposições.
A ideia, assim, é criar uma realidade “mista” entre o real e o virtual. Um bom exemplo é o Pokemon Go, game que virou febre em 2016 ao possibilitar a captura de personagens do jogo em monumentos e locais físicos.
Baseada na tecnologia blockchain, a Web 3.0 promete descentralizar a rede, limitando a influência de grandes empresas de tecnologia e permitindo que as pessoas escolham em qual centro de dados suas informações serão armazenadas. Em outras palavras: trata-se de um modelo que busca devolver o protagonismo aos usuários, fornecendo experiências adaptadas ao seu comportamento e priorizando a privacidade e a transparência.
Para continuar guiando entusiastas e curiosos do tema, a EXAME desenvolveu um treinamento virtual e gratuito sobre o metaverso. As aulas começam na próxima segunda-feira, 15, e vão até o dia 23 de agosto e serão ministradas por Rodrigo Godoy, VP da EXAME Academy, mestre em comunicação e certificado em Interação Homem-Computador pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), um renomado instituto de tecnologia e pesquisa dos Estados Unidos.
Durante os encontros, Godoy irá apresentar as mais diversas ferramentas e oportunidades disponíveis no metaverso, para que os alunos consigam se posicionar estrategicamente dentro dele o quanto antes. Para ter acesso gratuitamente ao conteúdo, basta fazer a sua inscrição clicando aqui.
Veja, abaixo, alguns dos temas abordados durante o treinamento: