O executivo da Oi comentou também sobre o papel das operadoras na oferta de conteúdo móvel (AFP/Alejandro Pagni)
Da Redação
Publicado em 12 de agosto de 2011 às 23h33.
São Paulo- Existe hoje uma distância grande de preço quando se comparam aparelhos 2G e 3G no Brasil. A consequência é uma baixa penetração de aparelhos 3G no País, que gira em torno de 10%. "Não dá para investir em duas redes ao mesmo tempo, 2G para voz e 3G para dados. Os fabricantes precisam entender isso", criticou o diretor de marketing da Oi, Roberto Guenzburger, durante painel no seminário QPartner, realizado nesta sexta-feira, 12, em São Paulo. Para o executivo, o smartphone ideal deveria ter, ao mesmo tempo, a capacidade de compressão de um Blackberry, a usabilidade de um iPhone e o preço de um ZTE.
Smart pipe
O executivo da Oi comentou também sobre o papel das operadoras na oferta de conteúdo móvel. Ele entende que as teles deveriam se concentrar em ser "smart pipes", em vez de tentar se diferenciar com a oferta de aplicações. "É complicado desenvolver um ecossistema completo como o construído pela Apple", justificou.