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Odebrecht repudia hackers e diz que tomará medidas cabíveis

A empresa informou que o endereço foi retirado imediatamente do ar, quando detectada a invasão, "para realizar os devidos ajustes"


	Odebrecht: a companhia informou que o endereço foi retirado imediatamente do ar, quando detectada a invasão, "para realizar os devidos ajustes"
 (REUTERS/Rodrigo Paiva)

Odebrecht: a companhia informou que o endereço foi retirado imediatamente do ar, quando detectada a invasão, "para realizar os devidos ajustes" (REUTERS/Rodrigo Paiva)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2015 às 14h06.

São Paulo - A construtora Odebrecht confirmou, por meio de nota enviada à imprensa, a invasão de seu site na madrugada desta quinta-feira, 10, por hackers. 

A empresa informou que o endereço foi retirado imediatamente do ar, quando detectada a invasão, "para realizar os devidos ajustes", e que os demais sites institucionais da Organização Odebrecht, e seus sistemas corporativos "estão funcionando normalmente de forma segura".

A Odebrecht repudiou ainda "ações violentas e criminosas como essa e tomará as medidas cabíveis".

Os hackers substituíram o site por uma mensagem em que diziam que "nada foi roubado ou deletado", e ainda pedem que representantes da Odebrecht "parem de roubar". O texto aparecia abaixo de uma imagem que traz a insígnia da Polícia Federal e referências à Operação Lava Jato.

O ataque é reivindicado na mensagem pelo grupo hacker ProtoWave, que inclusive deixou disponíveis suas páginas em redes sociais. O mesmo grupo já fez ataques a páginas de outras personalidades e instituições famosas.

Em junho, eles invadiram duas vezes o site do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), substituindo a página por imagens de Jesus Cristo com o rosto negro e cores do arco-íris ao fundo.

Em sua página do Facebook eles também reivindicam invasões à página oficial da Igreja Universal do Reino de Deus, e de artistas como o cantor Latino, a apresentadora Xuxa, e a banda Sepultura.

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