Tecnologia

Obama diz que não acha maconha mais perigosa que álcool

Para Obama, o grande problema é definir onde pôr o limite à permisividade com as drogas

obama (Getty Images)

obama (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 06h26.

O presidente americano, Barack Obama, acredita que a maconha não é mais perigosa que o tabaco ou o álcool, embora não considere que a legalização seja uma 'panacéia' que resolva todos os problemas, afirmou em entrevista à revista 'New Yorker' publicada neste domingo.

'Como ficou bem documentado, fumei maconha quando jovem e eu a vejo como um mau hábito e um vício não muito diferente dos cigarros que fumei durante minha juventude e em grande parte da minha vida adulta. Não acho que (fumar maconha) seja mais perigoso que o álcool', explicou Obama.

Mesmo assim, o presidente americano disse que fumar maconha não é algo que encoraje: 'Disse a minhas filhas que é uma má ideia, uma perda de tempo e não muito saudável'.

Para o presidente americano o principal problema do consumo de maconha nos Estados Unidos são as desproporcionais penas e a maneira que elas afetam com mais dureza as minorias e as pessoas pobres.

'Não deveríamos jogar na prisão jovens ou indivíduos por longos períodos de tempo por consumir (maconha) quando os que estão escrevendo essas leis fizeram provavelmente o mesmo', ponderou Obama na entrevista, realizada no fim de novembro.

Neste sentido, considerou que as leis estaduais, como a do estado do Colorado, que despenaliza o consumo privado de maconha, devem avançar para acabar com a injusta situação em que grandes partes da sociedade violam a proibição e 'só uns poucos são castigados'.

No entanto, Obama opinou que a legalização da maconha não é uma 'panacéia' já que a questão é muito mais complexa, como pode se ver em casos como os dos estados do Colorado e Washington.

uam provocando 'um profundo prejuízo e custo social', como a cocaína e as anfetaminas.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEstados Unidos (EUA)INFOMaconhaPaíses ricosPersonalidadesPolíticos

Mais de Tecnologia

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble

Apple se prepara para competir com Amazon e Google no mercado de câmeras inteligentes