obama (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 18 de novembro de 2014 às 16h42.
O presidente americano, Barack Obama, alertou nesta terça-feira que a luta contra a epidemia de Ebola está longe de ser vencida na África ocidental e pediu que seja mantida a vigilância contra a doença, ainda que sejam feitos avanços, particularmente na Libéria.
"Enquanto a epidemia continuar em três países da África ocidental - Libéria, Serra Leoa e Guiné -, isto representará sempre um risco, não só para os Estados Unidos, mas para o mundo inteiro", destacou Obama, durante reunião na Casa Branca com sua equipe encarregada da resposta ao vírus.
"Estamos longe de não ter problemas na África ocidental", acrescentou.
"A boa notícia é que, em algumas partes da Libéria, nossos esforços, tanto civis quanto militares, têm um impacto real", embora se tenha visto um aumento de casos em Serra Leoa, prosseguiu.
"Na Guiné, as cifras são menos importantes do que em Serra Leoa ou na Libéria, mas os casos costumam ocorrer em regiões de difícil acesso e falta melhorar a coordenação internacional", detalhou.
Na Libéria estão atualmente mais de 2.200 soldados americanos. O Pentágono tinha previsto anteriormente a mobilização de 4.000 homens, mas este número finalmente nunca ultrapassou a barreira dos 3.000.
"Percebemos, trabalhando com a agência americana de desenvolvimento (USAID) e o governo da Libéria, que ali havia muitos recursos, cuja existência desconhecíamos", explicou o general Gary Valesky, chefe do contingente americano na Libéria.
A epidemia de Ebola na África ocidental é a pior já registrada desde a identificação do vírus, em 1976, e matou 5.117 pessoas e infectou 14.413, segundo o último balanço, publicado nesta sexta-feira pela Organização Mundial da Saúde.