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O tímido Signal agora quer tirar você do WhatsApp

App é apoiado por Brian Acton, cofundador do WhatsApp, e tem segurança digital de usuários como missão declarada

Apps: Signal deve brigar por espaço em mercado competitivo (Pixabay/Thomas Ulrich/Divulgação)

Apps: Signal deve brigar por espaço em mercado competitivo (Pixabay/Thomas Ulrich/Divulgação)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 17 de fevereiro de 2020 às 17h35.

São Paulo – O aplicativo Signal, reconhecido por especialistas em segurança digital como um dos apps de comunicação mais seguros que existem, agora quer atingir as massas.

O Signal sempre foi um aplicativo de pequeno porte, mas vem crescendo desde 2018. Nesse ano, ele recebeu um aporte de 50 milhões de dólares de Brian Acton, o cofundador do WhatsApp que havia deixado a empresa que criou ao lado de Jan Koum. Desde então, a equipe do app passou de três para 20 pessoas e novas funções foram criadas, como compatibilidade com o iPad, figurinhas como as do WhatsApp, modernização na codificação de mensagens em grupos e a possibilidade de compartilhar imagens que desaparecem após serem visualizadas.

Em entrevista para a revista americana Wired, Moxie Marlinspike, fundador da Open Whisper System, organização sem fins lucrativos responsável pelo Signal, contou que planeja deixar o aplicativo mais simples de ser usado para buscar atingir uma maior quantidade de usuários. Apesar do objetivo de crescimento, a organização almeja manter a premissa de segurança na troca de mensagens que sempre foi uma missão declarada do aplicativo – e um dos pontos elogiados, no passado, até mesmo por Edward Snowden, ex-agente de inteligência que trouxe à tona o programa de monitoramento on-line Prism, mantido pelo governo dos Estados Unidos.

Um dos planos do Signal para o futuro é criar uma forma de conversar com outras pessoas sem fornecer o seu número de celular.

O Signal não reporta o número recente de usuários, mas lutará por espaço em um mercado competitivo. O WhatsApp recentemente atingiu 2 bilhões de usuários ativos mensalmente e o Facebook Messenger tem 1,3 bilhão. Para efetivamente atingir as massas, Brian Acton terá que repetir o sucesso que teve com o seu primeiro aplicativo de mensagens.

 

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