iPhone 11: Apple lançou aparelhos com pegada mais profissional em 2019 e deve manter tendência este ano. (Apple/EXAME/Reprodução)
Thiago Lavado
Publicado em 13 de outubro de 2020 às 06h00.
Última atualização em 13 de outubro de 2020 às 09h20.
Um dos principais, e úlltimos, lançamentos do mercado de smartphone acontece nesta terça-feira, 12. A Apple tem um evento marcado às 14h, em que deve apresentar a nova versão do iPhone, o principal produto da empresa.
Pouco se sabe oficialmente sobre a nova linha dos aparelhos, mas acredita-se que a linha contará com conexão à 5G pela primeira vez — o convite da empresa trazia a frase "alô, velocidade", o que deixou margem para acreditar na chegada da tecnologia mais veloz de telecomunicações. Um novo superprocessador, de fabricação da própria Apple, também é esperado.
De acordo com vazamentos prévios, é possível que a Apple apresente até quatro modelos de iPhone nesta terça: o iPhone 12, dois modelos para profissionais (iPhone 12 Pro e 12 Pro Max, na linha do antecessor) e uma versão Mini, que deve ser de tamanho similar ao iPhone SE, mas sem o botão "Home". É esperado que todas as versões tenham tela Super Retina XDR, uma versão que apenas estava nos modelos profissionais de 2019. O design deve voltar alguns anos, com bordas mais quadradas, a exemplo dos iPhone 5 e 5s.
A chegada da tecnologia de carregamento USB-C também é esperada. Atualmente, a Apple apenas utiliza essas entradas nos novos iPad Air e nos iPad Pro. No ano passado, a empresa enviou aparelhos com entrada USB-C apenas para a entrada do adaptador que vai à tomada — um artefato que, muitos dizem, não virá junto do aparelho. Os fones de ouvido também têm presença questionada. Apesar disso, alguns vazamentos recentes apontam que o aparelho ganhará nova tecnologia de Zoom e melhora na qualidade da câmera.
É verdade que o lançamento do iPhone já foi mais importante para o mercado e até para a própria Apple: ele foi o smartphone que desenhou nossa interação com os computadores e teve participação ativa na revolução causada por aparelhos inteligentes e lojas de aplicativos na última década. Ele também já representou uma parcela mais significativa das vendas da Apple.
Hoje, ele é responsável por 44,2% do faturamento da empresa (dados do último trimestre, quando o aparelho teve vendas de 26,4 bilhões de doláres) e outros smartphones Android disputam os holofotes como lançamentos importantes. A empresa ainda pode surpreender, no entanto, tanto em termos técnicos, quanto no preço dos novos aparelho: em 2019 os aparelhos vieram com um valor abaixo dos lançamentos de 2018. A ver se essa tendência se mantém.
O evento será transmitido pelo site oficial da Apple e deve começar às 14h. Acompanhe também a nossa cobertura na EXAME.