Metaverso: um relatório da consultoria McKinsey & Company, em 2022 já foram investidos US$ 120 bilhões no metaverso (Getty/Reprodução)
Da Redação
Publicado em 3 de novembro de 2022 às 14h55.
Última atualização em 13 de dezembro de 2022 às 18h05.
Mesmo ocupando boa parte das manchetes desde o final de 2021, o metaverso ainda é um assunto pouco compreendido e muito relacionado ao interesse pelo tema desde o rebranding do Facebook. Mas, para além do hype, você sabe o que é o metaverso?
Muitas vezes citado como a “nova internet”, o metaverso tem mais potencial para se transformar no novo celular. A tecnologia dá início a uma nova era da digitalização, chamada Era da Imersão. Na prática, o metaverso vai permitir que as pessoas interajam com o mundo digital de uma forma cada vez mais imersiva e física, ou seja, as barreiras entre mundo real e digital vão se tornando cada vez mais irrelevantes.
Para entender a nova tecnologia para além do hype, é preciso compreender três fatos: o que é, de fato, o metaverso; como estão os investimentos no setor, e a busca por profissionais especializados. Confira abaixo cada um deles com mais detalhes.
Por definição, o metaverso é exatamente isso: a junção do mundo físico com o digital. Trata-se de um novo formato de plataforma que serve para criação de aplicativos e ferramentas de interação social. É um ambiente virtual que simula o mundo real, onde as pessoas são representadas por seus avatares. Nada mais é do que um mundo alternativo que os usuários podem acessar através de vários dispositivos e plataformas diferentes.
Para aproveitar todo o potencial da tecnologia, é preciso usar dispositivos e sistemas como óculos de realidade virtual, realidades aumentada e mista para fazer com que os usuários se sintam cada vez mais dentro dos mundos digitais e para que o mundo físico tenha uma interação realística com o virtual.
Hoje em dia, esses óculos ainda são grandes e “estranhos” para o uso recorrente no dia a dia, mas, assim como o primeiro computador tinha o tamanho de uma sala e os primeiros modelos de celulares são conhecidos hoje como “tijolão”, essas versões dos óculos também são iniciais.
Com investimentos de gigantes da tecnologia como Facebook (agora, Meta) e Apple (uma das maiores produtoras de hardwares do mundo), por exemplo, em breve os óculos serão dispositivos pequenos, eficientes e (por que não?) até mesmo estilosos.
E esses investimentos já são uma realidade. Para se ter ideia, segundo um relatório da consultoria McKinsey & Company, em 2022 já foram investidos US$ 120 bilhões no metaverso. O valor é mais que o dobro do investido em 2021, US$ 57 bilhões. O levantamento ainda aponta que a nova tecnologia tem potencial para gerar US$ 5 trilhões até 2030.
E as grandes companhias estão de olho nisso. Só a Meta já anunciou a intenção de investir mais de US$ 10 bilhões anualmente na tecnologia. Além disso, 95% dos líderes esperam um impacto positivo do metaverso em seus setores no período de 5 a 10 anos. “O que sabemos é que, além do hype, o metaverso é real, potencialmente revolucionário e tem os ingredientes de uma oportunidade significativa”, afirma relatório da McKinsey & Company.
Com o crescimento do setor, cresce também a busca por profissionais qualificados para ajudar na expansão do metaverso e na inserção das grandes empresas no novo ambiente virtual. Não à toa, vagas de gerente de projetos no metaverso cresceram nos últimos tempos e empresas têm buscado cada vez mais pessoas que saibam como pensar em estratégias para estar no metaverso.
Esse profissional é, na grande maioria das vezes, o Digital Manager especialista em Metaverso. Nada mais é do que um gerente de produtos digitais que saiba conduzir projetos no novo ambiente. Na prática, esse profissional precisa avaliar formas de incluir projetos das empresas no metaverso, além de gerenciar tais propostas do começo ao fim, assim como a equipe responsável por eles.
Enquanto as empresas correm em busca desse profissional, poucos no mercado sabem atuar como um Digital Manager, e essa oposição de números fortalece a lei da oferta e da demanda no setor, fazendo com que os salários oferecidos passem dos R$ 25 mil.
E foi pensando nisso que a EXAME decidiu formar os primeiros especialistas em metaverso do Brasil. De olho na crescente relevância do metaverso no mundo corporativo (e na enorme oportunidade que isso representa para empresas e profissionais), a EXAME Academy e o Ibmec, uma das mais tradicionais escolas de negócios do país, desenvolveram o Master em Digital Manager e Metaverso.
Em nível de pós-graduação, o curso conta com um grupo docente de peso (composto por profissionais de mercado) e mais de 90 horas de atividades práticas. Saiba mais aqui.
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