Maconha (EFE)
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2014 às 06h21.
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou nesta terça-feira um acordo com uma companhia farmacêutica para realizar testes clínicos com crianças epilépticos em que o princípio ativo do medicamento é derivado da maconha.
Os pacientes que participarão do teste, 60 crianças, não responderam a outros remédios e serão submetidos ao tratamento médico no Centro Médico Langone, hospital da Universidade de Nova York, após receber autorização da Administração de Drogas e Alimentos (FDA) dos Estados Unidos.
Nova York se torna assim o segundo estado americano em utilizar o derivado da maconha, cannabidiol, para tratamento médico, disse Cuomo.
"Nenhuma criança deve ser obrigada a viver com os devastadores efeitos de um remédio que não é eficaz para a epilepsia", disse o governador em comunicado à imprensa.
A farmacêutica GW, que participa com o estado nova-iorquino destes testes, conduz pesquisas científicas e é o líder mundial no desenvolvimento de medicamentos que têm como base o cannabidiol, explicou Cuomo.
O governador já tinha anunciado em mensagem anual, em janeiro, que estabeleceria um programa que permitiria que até 20 hospitais prescrevessem maconha para fins medicinais, em casos como câncer e outras doenças graves.