Haiyan (REUTERS/Erik De Castro)
Da Redação
Publicado em 20 de novembro de 2013 às 06h23.
As autoridades das Filipinas elevaram nesta quarta-feira para 4.011 o balanço provisório das mortes provocadas pelo tufão Haiyan, que no dia 8 de novembro devastou a região central do país, onde continuam os trabalhos de reconstrução.
Em seu último relatório, o Conselho Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastres também divulgou que o número de feridos chega a 18.557, enquanto os desaparecidos são 1.602.
O órgão governamental informou, além disso, que dos mais de 4 mil mortos, 3.310 são da província de Leyte, no leste das Filipinas, a mais atingida pelo tufão.
A agência estimou que 9,9 milhões de pessoas ficaram desabrigadas pelo tufão, sendo que 398.377 delas estão alojadas em 1.526 centros de evacuação.
Pelo menos 323.454 casas ficaram destruídas e outras 324.706 sofreram danos em 574 municípios do país, segundo o Conselho, que elevou o valor dos prejuízos para mais de 12,2 bilhões de pesos (US$ 280 milhões) dos quais, 1,79 bilhões foram somente na infraestrutura.
Aproximadamente 33,2 mil pessoas foram enviadas para as áreas atingidas pelo Haiyan, assim como 1.320 veículos, 107 embarcações e 163 aviões de agências nacionais, locais e estrangeiras.
O governo, entidades privadas das Filipinas e ONGs destinaram 387 milhões de pesos (US$ 8,8 milhões) para realizar os trabalhos de resgate e reconstrução.
As equipes mobilizadas na região continuam encontrando corpos em várias áreas que, 12 dias depois da passagem do tufão, continuam sem a ajuda humanitária necessária, como os arredores da cidade de Tacloban.
O supertufão Haiyan, com ventos de até 315 km/h, foi o mais forte registrado e o terceiro desastre natural mais mortal da história recente das Filipinas.
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