Os novos sistemas ajudam o motorista a dirigir e agem em situações de emergência para evitar acidentes (Reprodução)
Maurício Grego
Publicado em 22 de maio de 2011 às 06h12.
São Paulo — Um estudo da empresa ABI Research indica que os sistemas de auxílio ao motorista, hoje exclusivos dos carros de luxo, vão se tornar muito mais comuns nos próximos anos. É um mercado que deve crescer de US$ 10 bilhões neste ano para US$ 130 bilhões em 2016.
Esses sistemas incluem recursos como controle de velocidade inteligente, alerta quando o carro sai da faixa na estrada, detector de pedestres, reconhecimento de sinais de trânsito, visão noturna e até monitoramento do nível de atenção do motorista. São todas funções que ajudam a evitar acidentes. Em inglês, o conjunto é identificado pela sigla ADAS, de Advanced Driver Assistance System.
Alguns desses recursos já existem há quase uma década. Eles deverão estar, por exemplo, nas edições 2012 do Ford Focus e do Mercedes Benz Classe C, além de vários modelos da Volvo. No entanto, seu alto custo fez com que, até agora, ficassem restritos aos carros de luxo. Segundo a ABI, isso vai começar a mudar já neste ano. Automóveis do segmento médio do mercado vão incorporar cada vez mais funções de auxílio ao motorista.
Há duas razões por que, na análise da ABI, esses recursos vão se tornar muito mais comuns nos próximos anos. A primeira é que, depois de anos de evolução tecnológica, os sensores anticolisão chegaram a um ponto em que já têm eficácia satisfatória e custo viável para uma faixa ampla do mercado automotivo. A segunda razão é que novas funções estão sendo agregadas a esses sistemas, o que tende a torná-los mais atraentes para o comprador do carro.