Tecnologia

Novo iPhone deve ser pouco atrativo na China, diz pesquisa

Participação de mercado da Apple na China, terceiro maior mercado da companhia, encolheu nos últimos anos

Novo iPhone SE: recepção do iPhone SE foi igualmente abafada na Europa, onde quase 1 milhão de pessoas contraíram o coronavírus (Apple/Divulgação)

Novo iPhone SE: recepção do iPhone SE foi igualmente abafada na Europa, onde quase 1 milhão de pessoas contraíram o coronavírus (Apple/Divulgação)

R

Reuters

Publicado em 16 de abril de 2020 às 10h37.

O novo iPhone SE não deve ser um dos principais impulsionadores de vendas da Apple na China, indica uma pesquisa do site de mídia social Weibo divulgada nesta quinta-feira, com analistas citando a falta de conectividade 5G do aparelho lançado na véspera.

A pesquisa da Weibo apontou que 60% dos cerca de 350 mil participantes disseram que não comprarão o novo modelo, que custa 399 dólares e é o iPhone mais barato da linha. Cerca de 20% afirmaram que comprarão o produto e o restante afirmou que vai considerar uma eventual compra.

Embora os entrevistados não tenham sido questionados sobre os motivos de suas escolhas na pesquisa, muitos comentaram que ficarão interessados no produto se o preço for menor.

"Se você não comprar e eu não comprar, amanhã o preço cairá outros 200 iuans (28 dólares)", disse um usuário do Weibo cujo comentário obteve mais de 10 mil curtidas.

A participação de mercado da Apple na China - o terceiro maior mercado da companhia, representando cerca de 15% de suas vendas, encolheu nos últimos anos, à medida que as marcas chinesas que usam Android lançam cada vez mais telefones de última geração.

A recepção do iPhone SE foi igualmente abafada na Europa, onde quase 1 milhão de pessoas contraíram o coronavírus e muitos países fecharam lojas ou mandaram as pessoas ficarem em casa.

Apesar do cenário pouco favorável, o novo dispositivo da Apple oferecerá a donos de modelos mais antigos da marca um forma de acesso a componentes eletrônicos mais novos, disse uma analista do setor.

"São pessoas que mantêm seus telefones por quatro ou cinco anos, até que quebrem ou a bateria acabe", disse Annette Zimmermann, da consultoria Gartner.

Acompanhe tudo sobre:AppleCelularesiPhone

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble