Grooveshark: desenvolvedores são acusados de falsificação, violação de direitos autorais e de registro de domínios usando nomes de empresas mais conhecidas (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2015 às 16h24.
Graças a um desenvolvedor anônimo, o popular serviço de streaming Grooveshark “voltou” à vida dias após dar adeus aos usuários.
Mas era apenas uma questão de tempo até que gravadoras começassem a se preocupar também com essa nova versão do site – como de fato aconteceu na última sexta-feira (15), quando a página foi novamente tirada do ar.
Segundo o site TorrentFreak (TF), grandes nomes da indústria musical já abriram um processo contra os responsáveis pelo agora também finado grooveshark.io.
Os desenvolvedores são acusados de falsificação, violação de direitos autorais e “cybersquatting”, uma prática que consiste no registro de domínios usando nomes de empresas mais conhecidas. O serviço que hospedava o domínio, por sua vez, foi obrigado a tirar o site do ar.
A parte do “cybersquatting” é talvez a mais curiosa, até porque praticamente confirma a teoria do próprio TorrentFreak de que o serviço ressuscitado não passava de uma cópia.
De acordo com outra reportagem do site, o endereço é um basicamente um clone do menos conhecido MP3Juices, e utilizava ou a mesma estrutura ou mesma engine de busca.
Independente disso, o responsável pelo “novo” Grooveshark, identificado apenas como Shark, já veio a público para dizer que as gravadoras não conseguirão parar a equipe por trás do site.
“Vocês não vão nos parar. Nós não vamos aceitar esse tipo de bullying”, disse o suposto desenvolvedor, em conversa com o TF. “Pelo contrário! Agora estamos mais determinados do que nunca a manter o Grooveshark vivo e funcionando.”
A página até chegou a voltar ao ar ainda na sexta-feira, em um domínio grooveshark.vc. No entanto, a mudança não parece ter surtido muito efeito – tanto que o site já saiu do ar e, aparentemente, foi para outro lugar.