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Novo chefe de segurança do Facebook quer fim do Adobe Flash

Em mensagens publicadas no Twitter, novo chefe de segurança do Facebook defende que a Adobe defina uma data para a aposentadoria do Flash


	Facebook: novo chefe de segurança pediu por fim do Flash
 (Victor Caputo/EXAME.com)

Facebook: novo chefe de segurança pediu por fim do Flash (Victor Caputo/EXAME.com)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 13 de julho de 2015 às 16h37.

São Paulo – Alex Stamos, novo chefe de segurança do Facebook, chegou à sua nova empresa com uma forte declaração. Em uma postagem no Twitter, Stamos pede o fim do Adobe Flash.

O assunto é recorrente entre desenvolvedores e pessoas ligadas a empresas de tecnologia. O Adobe Flash é uma ferramenta de desenvolvimento de aplicações. Ela é muito usada por diversas páginas na internet – o Facebook é uma das empresas que usa o Adobe Flash em seu website.

O grande problema do Flash é que ao longo dos anos, ele foi uma porta de entrada para hackers. É comum que falhas permitam que criminosos virtuais consigo acesso a bancos de dados e informações privadas usando falhas do Flash.

“É hora de a Adobe anunciar uma data de morte para o Flash”, escreveu Stamos em sua conta do Twitter.

No início deste mês, 400 GB de informações privadas da empresa de vigilância Hacking Team foram obtidas por criminosos que usaram uma falha do Flash. Além desse episódio, algumas novas falhas de segurança foram encontradas no Flash – que já foram corrigidas pela Adobe.

Alguns especialistas em segurança acreditam que a melhor saída para empresa seja, de fato, acabar com o Flash, em vez de continuar trabalhando como se um dia fosse possível transformá-lo em algo completamente seguro.

O problema é que diversos serviços online dependem do Flash para funcionar. O Facebook é um deles – apesar de ter também uma versão completamente em HTML 5.

Seria necessário, portanto, que todos os serviços e sites baseados em Flash fizessem uma transição para outras opções. O YouTube, do Google, fez essa transição há algum tempo.

Stamos apoia que exista uma data, mesmo que distante. “Mesmo que seja daqui 18 meses, uma data definida é a única forma de desembaraçar as dependências e de atualizar todo o ecossistema de uma vez”, escreveu Stamos em seu Twitter.

Stamos não é o primeiro membro de uma grande empresa de tecnologia a defender o fim do Flash. Um grande nome a comprar essa briga, há anos, foi Steve Jobs.

Em 2010, o cofundador e então CEO da Apple publicou um manifesto de algumas páginas dizendo que a Apple não autorizaria mais o uso de Flash em seus dispositivos móveis.

Ele listava cinco pontos chave para a escolha de não usar mais o Flash. Um deles era por questões de segurança.

E você, acha que o Flash deve ser aposentado de vez?

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