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Nokia não tira Microsoft da lanterna do setor de smartphones

No segundo bimestre do ano, a participação da Nokia no mercado de smartphones não chega a 4%, ficando atrás de concorrentes menores como ZTE e Lenovo

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 15h57.

São Paulo – A aquisição da finlandesa Nokia por 7,2 bilhões de dólares garante a segunda posição no mercado mundial de celulares para a Microsoft. No entanto, a compra não é capaz de aumentar significativamente a fatia da empresa de Redmond no setor de smartphones.

Segundo um levantamento da Gartner, empresa de pesquisa e consultoria em tecnologia, a Nokia atingiu 14% de participação no mercado global de celulares no segundo bimestre deste ano, ficando atrás somente da Samsung, com 24,7% do mercado.

O maior volume de vendas da Nokia ainda é formado pelos feature phones, como a linha Asha. O relatório mostra uma redução desse segmento em favor dos smartphones. A Nokia distribuiu 61 milhões de feature phones no período. No ano anterior, 83 milhões de unidades foram enviadas.

Mesmo com um número expressivo, a notícia não é animadora para o Windows Mobile. No mesmo período, a participação da Nokia no mercado de smartphones não chega a 4%, ficando atrás de concorrentes menores como ZTE e Lenovo. Nesse segmento, a Samsung lidera com 31,7% e a Apple possui a segunda posição com 14,2% do mercado.

Entre os sistemas operacionais, a Microsoft ocupa a terceira posição com 3,3% do mercado, ficando atrás do Android, que domina 79% do bolo, e do iOS, com uma fatia de 14,2%.

A boa notícia é que o Windows para dispositivos móveis ocupa uma posição mais forte que o BlackBerry. No bimestre, as participação da BlackBerry cai para 2,7%. No ano anterior, a fatia de mercado era de 5,2%.

A aquisição da Nokia pela Microsoft pode ser entendida como uma reação, ainda que tardia, a outra movimentação do setor. Em 2012, o Google comprou a Motorola. O primeiro fruto dessa parceria é o Moto X, que acaba de chegar ao mercado brasileiro.

Stephen Elop, que chegou a comandar a divisão de negócios da Microsoft em 2010, passa a ser o vice-presidente de operações para dispositivos móveis da companhia de Bill Gates. O cargo muda, mas o desafio continua o mesmo: fazer o sistema Windows Phone decolar.

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