Robert Shiller: "Eu gostaria de usá-los, especialmente se tivessem reconhecimento facial" (Divulgação Forum Econômico Mundial/Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 09h56.
São Paulo - Robert Shiller, prêmio Nobel de Economia em 2013, sugeriu a inclusão de reconhecimento facial no Google Glass, o óculos inteligente do Google. A sugestão foi feita após o primeiro contato do economista com o gadget.
A experiência aconteceu ontem no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Após o teste, Schiller aprovou o Glass e postou no Twitter sua impressão. "Eu gostaria de usá-los, especialmente se tivessem reconhecimento facial, o que realmente mudaria eventos como esse", afirmou o economista.
Em tese, poder identificar pessoas por meio do gadget seria uma funcionalidade útil para eventos com grande número de participantes - como o Fórum Econômico Mundial. Mas, até o momento, isso não é possível.
I try on Google Glass for first time at WEF. I might like them, especially with face recognition, which would really change events like this
— Robert J Shiller (@RobertJShiller) 22 janeiro 2014
Não é novidade
Essa não é a primeira vez que se discute a ideia de incluir o reconhecimento facial no Google Glass. Em maio do ano passado, o app MedRef oferecia essa possibilidade aos usuários do óculos inteligente.
Voltada para médicos, a ferramenta visava facilitar o acesso a informações relativas a pacientes. Em junho, porém, o Google barrou a novidade.
Em comunicado postado no Google+, a empresa informou que não iria "aprovar qualquer aplicativo ou serviço com reconhecimento facial no Glass" naquele momento. Existia então o temor que uma ferramenta com essas características configurasse invasão de privacidade.
Shiller
Estudioso da área de finanças comportamentais, Robert Schiller foi um dos primeiros a identificar a formação da chamada bolha da internet no ano 2000 e da bolha imobiliária que gerou a crise internacional em 2008.
Em setembro do ano passado, o economista conversou com EXAME.com. Na ocasião, Schiller alertou para o surgimento de uma nova bolha imobiliária - agora no Rio de Janeiro.