Tecnologia

No Instagram, diretora de Comitê da Copa defende que ‘o que tinha que ser roubado, já foi’

Foto compartilhada por Joana Havelange demonstrava que a executiva apoia a realização da Copa (é claro) e é contrária aos protestos feitos tão perto do evento

instagram (Getty Images)

instagram (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2014 às 15h28.

Diretora-executiva do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo, Joana Havelange compartilhou no Instagram uma imagem com um texto contrário aos protestos na Copa. E por ele, a filha de Ricardo Teixeira quase admitiu que roubos e desvios de verba aconteceram nas obras relacionadas ao evento, que começa no próximo dia 12 de junho.

A foto trazia, entre os dizeres até amenos, a afirmação “Não vou torcer contra [a Copa], até porque o que tinha que ser gasto, roubado, já foi. Se fosse para protestar, que tivesse feito antes”. O texto aparentemente não foi escrito pela diretora, no entanto, já que a imagem parece ser, na verdade, um viral compartilhado por outros perfis na rede social, também contrários às manifestações.

Na legenda da postagem, Joana ainda reforçou o apoio à realização do evento, dizendo que o “Brasil sabe e pode fazer” o mundial acontecer. Condiz com o conteúdo da imagem, claro, mas a “admissão” de desvio de verba não foi muito bem visto pelos seguidores da executiva – que talvez não tenha lido muito bem o texto compartilhado.

A repercussão gerada pela imagem fez com que a diretora do COL apagasse o post na tarde desta terça-feira. No entanto, a mensagem que estava na foto e a própria postagem (em um print) foram salvos e devem seguir na internet para que todos possam ler. Confira abaixo o que estava escrito no post de Joana Havelange:

“Não apoio, não compartilho e não vestirei preto em dia nenhum de jogo no Mundial. Quero que a Copa aconteça da melhor forma. Não vou torcer contra, até porque o que já tinha que ser gasto, roubado, já foi. Se fosse para protestar, que tivesse sido feito antes. Eu quero mais é que quem chegue de fora, veja um Brasil que sabe receber, que sabe ser gentil. Quero que quem chegue, queira voltar. Quero ver um Brasil lindo. Meu protesto contra a Copa será nas eleições. Outra coisa, destruir o que temos hoje, não mudará o que será feito amanhã.”

Acompanhe tudo sobre:Copa do MundoEmpresas de internetEsportesFutebolINFOInstagramInternetRedes sociais

Mais de Tecnologia

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble

Apple se prepara para competir com Amazon e Google no mercado de câmeras inteligentes