Tecnologia

No Facebook, suposto filho de Assad provoca EUA

"Eu quero tanto que ataquem, porque quero que cometam o erro imenso de começar alguma coisa que não sabem qual será o fim", disse Hafez Assad, de 11 anos


	O presidente sírio, Bashar al-Assad: suposto filho de líder provoca EUA no Facebook e diz que não existem soldados melhores que os sírios
 (AFP)

O presidente sírio, Bashar al-Assad: suposto filho de líder provoca EUA no Facebook e diz que não existem soldados melhores que os sírios (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2013 às 16h52.

São Paulo - Hafez Assad, filho de 11 anos do presidente sírio Bashar al-Assad, teria publicado uma mensagem em sua página pessoal no Facebook provocando o governo dos Estados Unidos a atacar seu país. "Eles podem ter o melhor exército do mundo, talvez os melhores aviões, navios e tanques, mas e quanto aos soldados? Nenhum país tem soldados como os da Síria", disse.

De acordo com o periódico americano The New York Times, não é possível ter certeza se a conta na rede social pertence de fato ao garoto, mas supostos familiares de Assad e membros do governo sírio teriam "curtido" a publicação.

"Eu quero tanto que ataquem, porque quero que cometam o erro imenso de começar alguma coisa que não sabem qual será o fim", disse Hafez em um dos trechos da mensagem. No entanto, horas depois, a postagem foi deletada, assim como a conta do susposto filho de Assad.

Na tarde deste sábado, o presidente americano Barack Obama confirmou que seu país realizará uma intervenção militar contra a Síria. O motivo para a ação se deve ao ataque químico que matou mais de 1,4 mil sírios na última semana: de acordo com o governo dos Estados Unidos, o regime de Assad foi responsável por autorizar o massacre.

Obama afirmou que pedirá aprovação do Congresso americano para o ataque, mas não esperará uma possível resolução das Nações Unidas. Neste sábado, inspetores da ONU deixaram a Síria após investigar mais detalhes sobre o ataque químico. 

Acompanhe tudo sobre:Bashar al-AssadEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookInternetPolíticosRedes sociais

Mais de Tecnologia

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble

Apple se prepara para competir com Amazon e Google no mercado de câmeras inteligentes