Tecnologia

No dia 11, Zuckerberg participará de audiência no Congresso dos EUA

O representante do Facebook responderá perguntas do governo americano sobre o escândalo envolvendo o vazamento de dados de milhões de usuários

O Facebook já anunciou novas medidas de segurança de dados dos usuários (Justin Sullivan/Getty Images)

O Facebook já anunciou novas medidas de segurança de dados dos usuários (Justin Sullivan/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 4 de abril de 2018 às 14h22.

Última atualização em 4 de abril de 2018 às 14h23.

Washington - O presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, vai testemunhar na próxima semana perante um comitê parlamentar sobre o uso indevido de dados de clientes por uma consultoria política para interferir na eleição presidencial dos EUA, disseram parlamentares na quarta-feira.

Zuckerberg comparecerá perante o Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos Deputados em 11 de abril, disse o comitê nesta quarta-feira.

"Esta audiência será uma oportunidade importante para esclarecer questões críticas de privacidade de dados do consumidor e ajudar todos os norte-americanos a entender melhor o que acontece com suas informações pessoais online", disseramo presidente do comitê, o deputado republicano Greg Walden, e o deputado democrata Frank Pallone em comunicado.

O Facebook sofreu fortes críticas nas últimas semanas depois que foi revelado que a consultoria política Cambridge Analytica, que trabalhou para a campanha presidencial do presidente norte-americano, Donald Trump, ganhou acesso aos dados pessoais de 50 milhões de usuários do Facebook.

O Facebook informou em março que havia suspendido as contas da Cambridge Analytica e de sua controladora e contratado auditores forenses para investigar se o Cambridge Analytica ainda possuía os dados.

O Facebook também disse que investigará todos os aplicativos que obtiveram acesso a grandes quantidades de dados, antes que a empresa alterasse sua plataforma em 2014, e afirmou que vai restringir ainda mais o acesso a dados dos desenvolvedores e que lançará uma ferramenta que permite aos usuários revogar mais facilmente o acesso de aplicativos a seus dados.

Zuckerberg disse em março que iria falar perante o Congresso, mas recusou um convite de parlamentares britânicos para explicar a uma comissão parlamentar o que havia acontecido.

A empresa de tecnologia tem enfrentado pressão para fazer mais, tanto em termos de proteção à privacidade do usuário quanto para interromper a "guerra de informação" em sua plataforma.

 

Acompanhe tudo sobre:Cambridge AnalyticaEstados Unidos (EUA)Facebookmark-zuckerberg

Mais de Tecnologia

Luxshare, importante parceira da Apple, estuda saída parcial da China

Apple transporta 600 toneladas de iPhones da Índia para os EUA para evitar tarifas de Trump

Clone Robotics divulga vídeo de Protoclone, o robô humanoide mais preciso do mundo; veja

Zuckerberg na mira: por que bilionário pode ter que se desfazer de Instagram e WhatsApp