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Netflix não vai apelar para as propagandas, aposta cofundador da empresa

Para Marc Randolph, “as propagandas são apenas uma distração e nunca adicionam algo”

Netflix: empresa de Los Gatos chegou a testar exibir propagandas em sua programação (Mike Blake/Reuters)

Netflix: empresa de Los Gatos chegou a testar exibir propagandas em sua programação (Mike Blake/Reuters)

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Rodrigo Loureiro

Publicado em 19 de setembro de 2019 às 05h55.

Última atualização em 19 de setembro de 2019 às 05h55.

São Paulo – O conteúdo da Netflix vai continuar livre de propagandas. Essa, pelo menos, é a aposta de Marc Randolph, cofundador do serviço de transmissão de filmes e séries pela internet. Segundo o executivo, que deixou a empresa em 2002 – muito antes do início da era do streaming –, seria surpreendente se a empresa americana inserisse comerciais em sua programação.

Em um dos trechos do livro "The Will Never Work", lançado recentemente por Randolph e que conta os bastidores da origem da companhia, o ex-CEO afirma que seria surpreendente se a Netflix agisse dessa forma. Segundo ele, as "propagandas são uma distração que nunca acrescentam algo."

"Faz parte da natureza de uma startup sempre imaginar qual será a próxima coisa que irá acabar com ela”, diz Randolph, que ainda vê a filosofia da empresa em primeiro lugar. 

Se a Netflix vai introduzir propagandas em seu serviço – o que poderia ser excelente para a exposição das marcas –, ainda não se sabe. De certo, é a que essa possibilidade chegou a ser pelo menos cogitada em Los Gatos, na Califórnia, onde a companhia tem sede.

Em agosto de 2018, a companhia chegou a testar vídeos promocionais exibidos durante episódios. O conteúdo fazia referência apenas a outros seriados e filmes. A medida agradou investidores irritou consumidores. Se por um lado as ações chegaram a subir 8% no início da experiência, por outro a companhia sofreu uma enxurrada de críticas de clientes insatisfeitos.

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