Tecnologia

Netflix e YouTube representam 50% do tráfego nos EUA, diz estudo

Netflix detém 31,62% do tráfego downstream, enquanto YouTube conta com 18,69%; nos dispositivos móveis, rede do Google ainda domina

netflix (Marit & Toomas Hinnosaar / Flickr)

netflix (Marit & Toomas Hinnosaar / Flickr)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2013 às 12h40.

Apesar da boa variedade de serviços online, a preferência dos internautas para vídeo parece ser mesmo para o NetFlix e para o YouTube. Ou pelo menos é isso que aponta um estudo divulgado nesta segunda-feira pela Sandvine. De acordo com ele, cerca de 50% do tráfego downstream nos Estados Unidos tem como origem os dois serviços – e isso pode ser uma tendência.

Desse total, o NetFlix domina, com 31,62%, enquanto a rede de vídeos do Google detém outros 18,69%. A análise leva em conta apenas as conexões fixas, de computadores pessoais, e traz um resultado parecido com o de seis meses atrás. A diferença está basicamente na porcentagem, que era maior para o lado do serviço de streaming de filmes e séries – detinha 32,25% do tráfego.

Ainda em termos de downstream, os dois canais vêm seguidos dos protocolos HTTP e BitTorrent (9,74% e 4,05%, respectivamente) e do iTunes, da Apple (3,27%). E no final do top 10, ficam o Amazon Video (1,61%) e o Hulu (1,29%), teóricos concorrentes diretos do NetFlix. Ou seja, apesar dos muitos investimentos feitos pela Amazon, seu serviço de streaming ainda precisará de um tempo para decolar – e o mesmo vale para outro site, que, por ora, atua apenas nos Estados Unidos, país englobado pelo estudo.

Subindo – Falando de upstream, a situação já é quase totalmente diferente. Quem encabeça o ranking é o protocolo BitTorrent, responsável por 36,35% do tráfego. NetFlix e YouTube aparecem só na quarta e na quinta posições, com 4,44% e 3,65%, respectivamente.

Apesar do amplo domínio do sistema de compartilhamento, o tráfego do upstream é um tanto mais dividido que o do downstream. Os dez serviços responsáveis pela maior parte do tráfego representam 66% do total, enquanto no outro caso, o top 10 detém quase 77%. Assim, dá até para concluir que o lado do upstream é um pouco mais concorrido.

Dispositivos móveis – Outro ponto interessante da análise são os dados relacionados ao tráfego em dispositivos móveis. Neles, o domínio do up e do down é do YouTube e do Facebook, que apenas invertem a ordem na “liderança” – o site de vídeos detém 13,20% do tráfego upstream e 17,69% do downstream, enquanto a rede social tem 20,62% em up e 15,44% em down. 

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