USS Cowpens (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 14 de dezembro de 2013 às 08h09.
Um cruzador dos EUA operando em águas internacionais no Mar da China Oriental foi forçado a tomar ação evasiva na semana passada para evitar a colisão com um navio de guerra chinês que manobrava por perto, disse por comunicado, na sexta-feira, a Frota Norte-Americana no Pacífico.
O incidente ocorreu quando o USS Cowpens operava próximo ao único porta-aviões chinês, o Liaoning, em um momento de elevada tensão na região depois da instituição, por parte de Pequim, de uma Zona de Identificação de Defesa Aérea mais ao norte no Mar da China Oriental, afirmou uma autoridade de defesa dos EUA.
Outra embarcação chinesa manobrava perto do Cowpens no dia do incidente, 5 de dezembro, e forçou o navio a tomar ações evasivas para evitar a colisão, afirmou a Frota do Pacífico no comunicado.
"Houve comunicações diretas entre as tripulações norte-americana e chinesa, e ambas as embarcações manobraram para garantir uma passagem segura", afirmou por email uma autoridade de defesa, que pediu anonimato.
O Cowpens estava nas Filipinas ajudando na recuperação após o desastre causado pela passagem de um tufão pela região em novembro. A Marinha dos EUA disse que conduzia operações livres regulares no Mar da China Oriental quando o incidente aconteceu.
A China destacou o Liaoning para o local em meio a uma grande tensão na zona aérea, que cobre um espaço sobre um grupo de pequenas ilhas no mar, administradas pelo Japão, mas reivindicadas pela China.
Pequim declarou o surgimento da zona de defesa aérea no mês passado, e exigiu que as aeronaves que sobrevoem o local repassem plano de voo e outras informações. Os EUA e seus aliados rejeitaram a exigência e continuam voando sobre a região.
(Reportagem de David Alexander)