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Não há sinais de complô contra cinemas por filme da Sony

Autoridades não identificaram nenhum sinal de complô contra cinemas que planejam exibir filme da Sony sobre assassinato do líder da Coreia do Norte


	Sede da Sony: Sony já sofre com divulgação de informações em documentos vazados por hackers
 (Toru Hanai/Reuters)

Sede da Sony: Sony já sofre com divulgação de informações em documentos vazados por hackers (Toru Hanai/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 20h52.

Boston - Agências de segurança dos Estados Unidos investigam uma ameaça contra os cinemas que planejam exibir um polêmico filme da Sony sobre um assassinato do líder da Coreia do Norte e até agora não identificaram nenhum sinal real de complô, disseram duas autoridades norte-americanas.

Um grupo de hackers publicou o que parecem ser mais e-mails internos nesta terça-feira e prometeu um "destino amargo" àqueles que forem assistir ao filme "A Entrevista", após um ataque cibernético que danificou severamente a rede do estúdio.

Um funcionário do Departamento de Segurança Interna dos EUA e outro oficial de segurança norte-americano lançaram dúvidas em relação à ameaça.

"Neste momento não há inteligência credível para indicar um complô ativo contra salas de cinema nos Estados Unidos", disse o funcionário do departamento.

A Sony já sofre com a divulgação de informações em documentos vazados por hackers, expondo publicamente discussões internas importantes sobre o futuro da empresa.

A Reuters não pôde verificar a autenticidade dos mais de 100 gigabytes de documentos distribuídos pela Internet. A empresa confirmou que pelo menos alguns são autênticos e se desculpou pela perda de dados confidenciais de funcionários e alguns comentários feitos por executivos.

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