Empresas como Sony, Nintendo e Microsoft devem revelar suas projeções de vendas para a temporada de Natal (Kevork Djansezian/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2011 às 17h45.
Frankfurt - Hackers, jogos para a temporada de festas e jogos "casuais" devem ser os destaques na Gamescon, a maior feira europeia de videogames, que acontece na próxima semana.
Grandes empresas como Sony, Nintendo e Microsoft devem revelar suas projeções de vendas para a temporada de Natal e oferecer informações atualizadas sobre os preços dos consoles.
Os participantes estarão atentos à entrevista coletiva da Sony, na terça-feira, para ver se a companhia reduzirá o preço de seu console PlayStation 3, e à distribuidora de videogames Electronic Arts, que pode anunciar a data de lançamento do muito aguardado jogo online "Star Wars: The Old Republic", em entrevista coletiva no mesmo dia.
Os observadores do setor também vão avaliar de que modo os criadores de jogos estão se adaptando ao crescente fenômeno dos jogos casuais -produções relativamente simples, jogadas em smartphones, tablets e computadores e que não requerem grande investimento de tempo, o que as torna atraentes no mercado de massa.
"Adotar uma estratégia que inclua jogos casuais/digitais está se tornando prioridade cada vez maior em todas as produtoras de jogos", disse Steve Bailey, analista da IHS Screen Digest, à Reuters.
"Com tanto conteúdo sendo gerado, e baseado em modelos de negócios que raramente incluem compra direta do jogo, o setor não especializado está pressionando o tempo e dinheiro que os consumidores dedicam aos jogos tradicionais", acrescentou.
O programador de videogames Richard Garriott disse que o setor de jogos casuais está se desenvolvendo em velocidade alucinante, acrescentando que "os produtores precisam tirar vantagem dessa oportunidade ou correm o risco de ficar para trás."
Para o setor de videogames, a questão dos jogos gratuitos e das futuras fontes de receita são outros tópicos quentes que devem estar em discussão.
Os participantes também vão determinar como as empresas se posicionam depois do ciberataque à Sony, que causou escândalo quando hackers invadiram a rede online de videogames da companhia e roubaram dados de mais de 100 milhões de usuários, em abril.