Uber (Divulgação)
Lucas Agrela
Publicado em 31 de janeiro de 2015 às 14h53.
Uma mulher entrou com uma ação judicial contra o serviço de caronas pagas Uber, na Califórnia, acusando a empresa de não ter boas práticas de segurança após ter sido espancada e estuprada um de seus motoristas, que tinha antecedentes criminais. O caso aconteceu em Nova Deli, capital da Índia, no início de dezembro do ano passado.
Jane Doe diz no processo que, apesar da insistência do Uber em ressaltar que mantém padrões elevados de segurança, a companhia não analisa de forma correta os seus motoristas, dessa forma, oferecendo riscos a quem viajar usando os apps do serviço que estão disponíveis para smartphones Android e iOS.
O homem que teria estuprado Jane é Shiv Kumar Yadav, que foi preso no final de 2014. Segundo o Times of India, Yaday disse às autoridades ter estuprado diversas mulheres além de Jane.
O processo contra a empresa, que tem sede em São Francisco, foi iniciado na última quinta-feira (29) na Corte Distrital Federal da Califórnia.
O Uber iniciou suas operações na capital indiana em 6 de dezembro, mas foi proibido de funcionar dias depois, devido ao caso de estupro. Em 30 de dezembro, o site Business Standart reporta que o ministério de transportes fez ajustes na legislação para permitir que agregadores de veículos e pessoas como o Uber e companhias de aplicativos de táxi locais pudessem voltar a funcionar.
O foco do Uber em oferecer segurança aos seus passageiros resultou no que só pode ser descrito como uma forma moderna de pedir caronas, segundo o advogado de Jane.
Em São Paulo, o Uber funciona, apesar de ter problemas regulatórios com a prefeitura. Recentemente, o Baidu anunciou uma parceria com o aplicativo para oferecer um desconto de 50 reais na primeira corrida em algumas cidades brasileiras.
O processo de Jane contra o Uber está disponível a seguir.