Tecnologia

Mudança de condições de privacidade do Spotify gera receio e críticas

O Spotify, presente em 58 mercados, tem uma comunidade de 75 milhões de usuários, 20 milhões dos quais pagam por sua conta

11039210w.jpg

11039210w.jpg

DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2015 às 11h32.

As novas condições de privacidade do serviço de streaming de músicas Spotify, que solicitam acesso aos contatos, às fotos e à localização dos usuários, despertou críticas e receio e inclusive motivaram que alguns clientes cancelassem suas contas.

O Spotify modificou esta semana sua política de privacidade com o objetivo de "coletar, utilizar, compartilhar e processar" diferentes tipos de informação dos usuários, tais como sua localização (GPS), sua agenda de contatos, sua atividade em "aplicativos de terceiros" (como Facebook), suas imagens e outro tipo de documentos multimídia.

Em seu site, a companhia informa que o usuário que não aceitar as novas condições terá que abandonar o serviço.

Por enquanto, a mudança foi feita nos Estados Unidos e se desconhece quando chegará ao resto de mercados nos quais o serviço opera.

A Agência Efe tentou falar com o Spotify, mas seus porta-vozes não estavam disponíveis para dar explicações.

As novidades foram mal recebidas por alguns usuários, que se queixaram no Twitter do movimento com mensagens como "Spotify te controla", "que invasivo se tornou este serviço" ou "Spotify quer sua alma".

Diante da sucessão de críticas, o fundador do Spotify, Daniel Ek, saiu em defesa das novas condições e garantiu que cada vez que tiver à localização e às fotografias com fins concretos, o serviço pedirá permissões.

O Spotify, presente em 58 mercados, tem uma comunidade de 75 milhões de usuários, 20 milhões dos quais pagam por sua conta.

 

Acompanhe tudo sobre:ArteEntretenimentoIndústria da músicaINFOMúsica

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble