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Motorista do Uber é funcionária, conclui comissão nos EUA

O Uber argumenta que seus motoristas são contratados, e não funcionários


	Uber: a decisão da Califórnia veio em resposta a uma reivindicação da motorista baseada em San Francisco Barbara Ann Berwick
 (Reuters)

Uber: a decisão da Califórnia veio em resposta a uma reivindicação da motorista baseada em San Francisco Barbara Ann Berwick (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 17h51.

Washington DC - A Comissão Trabalhista da Califórnia, nos Estados Unidos, concluiu que uma motorista baseada em San Francisco do Uber, aplicativo para smartphones que oferece serviço de motoristas, é uma funcionária da campanhia, e não uma prestadora de serviço independente.

A decisão, apresentada na terça-feira em San Francisco, diz que o Uber está "envolvido em todos os aspectos da operação". A companhia argumentou que seus motoristas são prestadores de serviço, e não funcionários, e que isso é "nada mais do que uma plataforma de tecnologia neutra".

Mas a Comissão considerou que o Uber controla as ferramentas que os motoristas usam, monitora seus índices de aprovação e encerra seu acesso ao sistema se os ratings ficarem abaixo de 4,6 estrelas.

A decisão da Califórnia veio em resposta a uma ação da motorista baseada em San Francisco Barbara Ann Berwick.

Classificar os motoristas do Uber como empregados abre a possibilidade de custos mais elevados para a companhia, incluindo previdência social, compensação de trabalhadores e seguro-desemprego.

Isso poderia afetar seu valor de mercado, atualmente acima de 40 bilhões de dólares, e o valor de outras empresas que dependem de grandes redes de indivíduos para fornecer passeios, limpar casas e outros serviços.

A determinação afeta apenas a Califórnia. Entretanto, o Estado norte-americano é a base do Uber, um de seus maiores mercados e define um caminho muitas vezes seguido por reguladores e tribunais de outros Estados.

Texto atualizado às 17h51

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