Tecnologia

Moto Z e Moto Z Play chegam ao país com acessórios modulares

Moto Z e Moto Z Play começarão a ser vendidos hoje. Junto, a Lenovo lança a linha de acessórios modulares que se conecta com ímãs


	Moto Z: o smartphone aposenta o buraco para fones e tem apenas a entrada USB-C
 (Divulgação/Lenovo)

Moto Z: o smartphone aposenta o buraco para fones e tem apenas a entrada USB-C (Divulgação/Lenovo)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2016 às 16h23.

São Paulo – A Lenovo apresentou hoje dois novos smartphones no Brasil: o Moto Z e Moto Z Play. Nos últimos anos, o Moto X vinha como topo de linha da marca Moto (antes Motorola). Agora, a empresa avança algumas letrinhas no alfabeto e passa a oferecer o Moto Z como smartphone mais avançado.

Chegam também os Snaps, acessórios destacáveis como bateria extra, câmera ou caixas de som estéreo. Com diferentes abordagens, fabricantes de smartphones têm adotado esse padrão. Apesar da proximidade no nome, Moto Z e Moto Z Play trazem boas diferenças nas especificações.

O Moto Z é o mais potente da linha atual. Uma de suas características principais é a baixa espessura. Seus 5,2 milímetros fazem dele o smartphone premium mais fino do mundo. Mas isso tem um custo: o aparelho é o primeiro lançado no Brasil sem a entrada para fones de ouvido (um adaptador acompanha o smartphone para que você não perca seus fones antigos).

A conexão deve ser feita por meio da porta USB-C, o que impossibilita que o usuário carregue a bateria do produto e ouça música com um fone com fio ao mesmo tempo. A Apple anunciou na semana passada que o iPhone 7 também virá sem a entrada de fones, o que sugere uma nova tendência no mercado.

O Moto Z tem tela de 5,5 polegadas com resolução Quad HD (1.440 x 2.560 pixels). O display tem proteção Gorilla Glass 4, que promete maior resistência no caso de quedas. Assim, o Moto Z marca uma novidade para os principais smartphones da linha. Pela primeira vez eles estão equipados com leitores de digitais.

O processador do aparelho é um Snapdragon 820, da Qualcomm. A câmera traseira tem 13 megapixels e a frontal, 5 megapixels. O Moto Z é capaz de gravar vídeos em resolução 4K, tem foco a laser e estabilização óptica. Uma novidade é a câmera frontal que promete não deixar ninguém de fora da selfie.

O produto ainda tem memória RAM de 4 GB e capacidade de armazenamento de 64 GB (ele aceita cartões microSD de até 2 TB). Ele tem suporte para dois chips de operadora e será vendido por 3.199 reais. O kit inclui uma capinha e uma bateria extra modular.

(Divulgação/Lenovo)

Moto Z Play

No visual, o Moto Z Play é bastante parecido com o seu irmão. Ele é apenas um pouco mais grosso, devido à presença de uma bateria maior. O ajuste é interessante: a Lenovo promete 45 horas de uso sem necessidade de recarregar a bateria. O Play não aposentou a entrada de fones de ouvido (se você se incomoda com a ausência do espaço, o Moto Z Play pode ser uma opção melhor).

Por dentro, ele perde para o irmão "mais forte". Ele tem processador Snapdragon 625, memória RAM de 3 GB e armazenamento interno de 32 GB com suporte para cartão micro SD de até 2 TB. A câmera principal tem sensor de 16 megapixels com autofoco laser. Já a câmera frontal tem 5 megapixels e ângulo aberto. Ela conta com espaço para dois chips de operadoras.

A tela do dispositivo é de 5,5 polegadas e resolução Full HD. Moto Z Play chega ao mercado brasileiro por 2.199 reais – o kit básico vem apenas com uma capa protetora. Ambos os smartphones têm carregamento veloz.

(Divulgação/Lenovo)

Moto Snaps

Moto Snaps são módulos que adicionam funcionalidades ao smartphone. O encaixe é feito com 16 ímãs banhados a ouro na traseira do aparelho. A conexão é feita com a simples aproximação do acessório aos smartphones.

Quatro acessórios serão lançados no Brasil. O primeiro é uma bateria extra de 2.220 mAh. Outro módulo é o projetor capaz de criar uma tela de 70 polegadas em qualquer superfície. Ele tem bateria independente com autonomia de uma hora. O terceiro snap é a caixa de som da JBL, com bateria própria que dura até dez horas.

Dos acessórios, porém, o mais bacana é a câmera Hasselblad True Zoom. Ela tem zoom óptico de dez vezes e flash de xenônio – o único problema é que este Snap utiliza a bateria do Moto Z para funcionar.

Os Snaps estão disponíveis para compra no varejo separadamente – menos a câmera Hasselblad, que começará a ser vendida apenas em outubro. O projetor e a câmera são os mais caros, custando 1.499 reais cada. A caixa de som da JBL sai por 699 reais e a bateria extra custa 399 reais.

Há também a possibilidade de comprar kits dos smartphones com os snaps. O Moto Z com a Hasselblad ou o projetor sai por 3.999 reais, enquanto o combo com a caixa da JBL sai por 3.499 reais. No caso do Moto Z Play, o kit com a câmera ou o projetor sai por 2.999 reais e o combo com o acessório da JBL custa 2.499 reais.

Acompanhe tudo sobre:AcessóriosEmpresasEmpresas americanasEmpresas chinesasempresas-de-tecnologiaIndústria eletroeletrônicaLenovoMotorolaSmartphones

Mais de Tecnologia

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble

Apple se prepara para competir com Amazon e Google no mercado de câmeras inteligentes