Tecnologia

Moto G 5 polegadas

O Moto G é um dos smartphones mais comentados pelos brasileiros. Não é que o aparelho seja uma máquina potente como o Moto X ou o Galaxy S5, mas o gadget oferece excelente usabilidade para tarefas diárias. Em sua segunda edição, o Moto G, que é o smartphone mais vendido da história da Motorola, ganha […]

Moto G

Moto G

DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2014 às 13h14.

logo-infolab

O Moto G é um dos smartphones mais comentados pelos brasileiros. Não é que o aparelho seja uma máquina potente como o Moto X ou o Galaxy S5, mas o gadget oferece excelente usabilidade para tarefas diárias. Em sua segunda edição, o Moto G, que é o smartphone mais vendido da história da Motorola, ganha uma câmera melhor, a aclamada entrada para cartão microSD, tela maior e uma edição com receptor de TV digital.

A melhor notícia para os consumidores talvez seja o fato de que o preço não subiu muito. O Moto G pode ser adquirido em duas edições: com 8 GB de armazenamento interno por 700 reais, ou com 16 GB e TV digital por 800 reais. Ambas as versões do produto têm suporte para dois chips de operadoras de telefonia móvel. A edição avaliada pelo INFOlab neste review é a de maior preço.

Vídeo

//www.youtube-nocookie.com/embed/eqv2-60EQ10

Design

Evidentemente, a tela do Moto G cresceu: ela passou de 4,5 para 5 polegadas, mas a resolução continua HD (720p). A fidelidade de cores é relativamente boa, em especial para ver vídeos. O painel do aparelho é de LCD e é IPS (In-Plane Switching), ou seja, conta com uma disposição de pixels que oferece a melhor amplitude de visão, 178º.

O visual, bem como o formato da parte traseira do smartphone não mudou muito, o que é algo bom, pois favorece o encaixe na mão do usuário. O Moto G é uma evolução do smartphone original e a Motorola deixou isso bastante claro não alterando muito a sua aparência nessa segunda edição.

Entretanto, agora é fácil perceber que o aparelho tem duas faixas metálicas na parte frontal, uma em cima e outra embaixo. É aí que ficam os alto-falantes do gadget, que oferecem som estéreo. Na prática, a altura do som não aumentou significativamente, mas ele ficou mais balanceado quando estamos assistindo algum vídeo, por exemplo, tendo a propagação mais ampla para ambos os lados. Os botões de volume e de energia ficaram mais arredondados e possuem texturas diferentes.

O LED de notificações permanece próximo à câmera frontal e acendem quando alguém enviar mensagens no WhatsApp, Facebook, SMS, e-mails, entre outras interações. Como as lâmpadas LED tem baixo consumo energético, essa medida é uma abordagem inteligente porque evita que a tela se acenda, mesmo que seja parcialmente.

A bateria do Moto G não é removível e fica escondida por uma proteção de plástico. Remover a capa traseira continua a ser uma tarefa desafiadora. A dica é fazer uma alavanca com o polegar apoiado na parte traseira central enquanto você puxa o componente com o dedo indicador pela parte de baixo, perto do conector microUSB.

As entradas para chips e cartão microSD ficam na parte de dentro do aparelho, próximas à câmera principal. Sim, é preciso remover a capa para acessá-las.

http://info.abril.com.br/reviews/fotos/na-mao-novo-moto-g-ganha-camera-melhor-tv-digital-e-suporte-para-microsd.shtml?embed=s

Configuração

Infelizmente, o hardware não mudou em nada. Não que o aparelho não seja capaz de dar conta de atividades diárias, mas é raro ver uma empresa que lança a segunda geração de um aparelho sem ao menos um upgrade de força de processamento. Pelo visto, a Motorola está confiante o suficiente no gadget que criou em 2013 para mexer tão pouco nas especificações do produto.

Sendo assim, valem as mesmas considerações do Moto G original nesse quesito. O smartphone tem processador Qualcomm Snapdragon 400 de 1,2 GHz, 1 GB de memória RAM, 16 GB de armazenamento interno com entrada para cartão microSD de até 64 GB, processador gráfico (GPU) Adreno 305, 3G, Bluetooth 4.0 e GPS. Nem sinal de suporte para a rede 4G, tecnologia de comunicação por proximidade (NFC) ou Wi-Fi ac.

Ainda assim, o Moto G se saiu muito bem na execução de aplicativos corriqueiros, como Facebook, Twitter, WhatsApp, Google Now, entre outros, bem como em games que não exigem processamento gráfico pesado. Segundo a Motorola, um dos segredos do Moto G é o Android essencialmente puro que oferece a experiência do sistema da forma como ela foi idealizada pelo Google.

Como não houve grandes inovações de hardware, o novo Moto G obteve resultados de benchmarks semelhantes aos do ano passado.

Quadrant (em pontos)Barras maiores indicam melhor desempenho
Moto G 2ª geração9053
Moto G 4G8934
Moto G8696
AnTuTu (em pontos)Barras maiores indicam melhor desempenho
Moto G 2ª geração18022
Moto G 4G17328
Moto G17426
Vellamo (em pontos)Barras maiores indicam melhor desempenho
Moto G 2ª geração1620
Moto G 4G1571
Moto G1971

Sistema

O sistema do Moto G é o Android 4.4.4 KitKat. A Motorola garante atualização para a próxima edição do software. As modificações do sistema são sutis, benéficas e quase não ocupam espaço na memória interna do gadget.

Há alguns aplicativos pré-instalados do Moto G. Quem já conhecia o Moto G original, não há surpresas: O Moto Assist automatiza tarefas como ativar o modo silencioso quando você chega ao seu local de trabalho; o Moto Alerta oferece rastreamento de pessoas por SMS e também um atalho para chamar um serviço de emergência; e o Migração Motorola, que permite importar dados de um smartphone antigo por meio de um QR Code.

Uma das alterações questionáveis é a launcher que exibe ícones um pouco maiores do que o normal. Se você não gostar disso, é possível solucionar o problema com o aplicativo Google Now Launcher, que oferece o visual do Android puro.

Bateria

A bateria do Moto G não evoluiu. Nos testes de uso intenso realizados pelo INFOlab, o Moto G aguentou por 5h42 reproduzindo vídeos em HD, com brilho de tela no máximo, Wi-Fi e Bluetooth ativos. Vale notar que o tempo de duração de bateria piorou em relação à geração passada (6h54), mas é um pouco melhor do que a do Moto G 4G (5h35). Ainda assim, em uso moderado, o aparelho aguenta o dia todo longe da tomada. Entretanto, algumas tarefas podem drenar a carga mais rapidamente, como jogar games e ver vídeos.

TV digital

O software de TV digital (1-seg) é muito semelhante ao do Moto E. É possível acessar os canais da TV aberta gratuitamente, fazer e agendar gravações de vídeos e consultar um guia de programação.

Para obter a melhor qualidade de sinal, o indicado é utilizar a chamada antena flexível, um componente maleável que se conecta a saída P2 do Moto G e oferece em sua outra ponta uma entrada para os fones de ouvido. Dessa forma, você pode ver TV sem precisar usar fone ao mesmo tempo, não limitando a experiência a uma pessoa só.

Câmera

A câmera do Moto G evolui de 5 MP para 8 MP, com autofoco e flash LED. Segundo a Motorola, esse foi um dos principais pedidos dos consumidores, que reclamaram quanto à qualidade das fotografias tiradas com o aparelho. Analisando as imagens em zoom 100%, é possível notar que o registro de detalhes não é bom, o ruído é considerável, e isso pode desagradar os entusiastas da fotografia. Entretanto, para uso diário, a câmera principal do Moto G tem qualidade satisfatória — e um tanto superior à do smartphone de 2013. Para fazer registros diários para publicar nas redes sociais, por exemplo, câmera do aparelho se sai bem.

O Moto G filma em HD (720p) a 30 fps e há uma câmera frontal de 2 MP.

Foto por: INFO

Foto por: INFO

Foto por: INFO

//www.youtube-nocookie.com/embed/aoroeibTPkc

Vale a pena?

O Moto G é o smartphone mais vendido da história da Motorola e isso não é à toa. O aparelho oferece ótima experiência de uso com o sistema Android e não tem preço muito alto no mercado brasileiro. Essencialmente tudo que você pode fazer com um smartphone, você pode fazer com o Moto G sem precisar lidar com frequentes engasgos de processamento ou sofrer com falta de memória para guardar aplicativos fotos e músicas.

A Motorola acertou na fórmula em 2013 e no Moto G 2014 a receita ganhou apenas os ingredientes que faltavam: câmera melhor, tela maior e a entrada para microSD. De certa forma, por não ter Wi-Fi ac nem suporte ao 4G, o gadget se adequa ao cenário do mercado brasileiro, uma vez que a adoção de internet de alta velocidade ainda está em seus primeiros dias.

Ficha técnica

Sistema operacionalAndroid 4.4.4 (KitKat)
ChipsetQualcomm Snapdragon 400
CPU (SoC)ARMv7 Cortex A7 Quad Core 1.2 GHz
GPU (SoC)Adreno 305
RAM1 GB
Armazenamento16 GB (12,9 GB livres) + microSD de até 32 GB
Conexões Wi-Fi n, Bluetooth 4.0, A-GPS com GLONASS
Tela5'' HD
Peso149 g
Bateria5h52

Avaliação técnica

PrósConfiguração intermediária, Android atualizado, preço atraente
ContrasNao tem 4G, NFC nem Wi-Fi ac
ConclusãoSmartphone com preço baixo para a média de mercado e usabilidade excelente para atividades cotidianas
Configuração8.4
Usabilidade8.2
Diversão8.0
Bateria7.0
Design7.6
Média7.9
PreçoR$ 799
Acompanhe tudo sobre:AndroidBrasilCelularesGadgetsInfolabMercado financeiroMoto GMotorolaReviewsReviews INFOSmartphones

Mais de Tecnologia

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble

Apple se prepara para competir com Amazon e Google no mercado de câmeras inteligentes