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Monitorar aviões com satélites evitaria desaparecimentos

Após desaparecimento de aeronaves no ano passado fica evidente que é preciso uma nova forma de monitoramento de aeronaves. Observação com satélites é opção


	Do alto: usar satélites pode ser a solução no monitoramente de aeronaves
 (NOAA/NASA GOES Project via Getty Images)

Do alto: usar satélites pode ser a solução no monitoramente de aeronaves (NOAA/NASA GOES Project via Getty Images)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 12 de fevereiro de 2015 às 17h36.

São Paulo – É hora de mudar a forma como aviões são monitorados? No ano passado, dois acidentes aéreos indicaram que sim. Um deles, o voo 370 da Malaysia Airlines é a maior evidência. O avião não foi encontrado até hoje.

Uma empresa chamada Aireon sugere um novo método. Em vez de se olhar da Terra para aviões, é preciso fazer o monitoramento de fora, usando satélites.

A Aireon se diz capaz de rastrear a localização de todos os aviões que estiverem voando usando satélites. A empresa fabrica um receptor. Instalado em satélites, ele é capaz de captar o sinal enviado por aviões informando as coordenadas de onde eles estão.

A diferença do sistema atual é que o receptor não estaria no chão, mas sim em um satélite orbitando nosso planeta.

A Aireon começará a atuar neste ano. Seus receptores serão instalados em satélites da companhia Iridium. A empresa afirma ser capaz de obter a localização de aviões minuto a minuto.

Um porta-voz da empresa afirmou à Popular Science que os custos para as companhias aéreas não seriam altos. O receptor que a Aireon produz usa o mesmo sistema de comunicação que é usado atualmente.

Em áreas como grandes oceanos, no entanto, não existe nenhum aparelho perto e com capacidade suficiente para receber esse sinal. Os satélites com receptores da Aireon, porém, seriam capazes disso.

A solução seria interessante. Em um novo relatório, a NTSB (órgão americano de segurança no transporte) afirma que é hora de mudar a forma como aviões são monitorados. Por incrível que pareça, o conjunto de tecnologias atual cobre apenas entre 20% e 30% do globo terrestre.

“Atualmente, perder um avião deveria ser coisa do passado”, afirmou Christopher Hart, chefe da NTSB em um comunicado recente.

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