Tecnologia

Ministério verificará se há backdoor em equipamentos de rede

O melhor dos mundos, entretanto, na opinião do General Sinclair Mayer, seria se o Brasil pudesse desenvolver uma indústria nacional de equipamentos de rede


	Paulo Bernardo: deputados questionaram o ministro das Comunicações sobre a possibilidade de a Anatel fazer uma verificação deste tipo
 (Elza Fiúza/ABr)

Paulo Bernardo: deputados questionaram o ministro das Comunicações sobre a possibilidade de a Anatel fazer uma verificação deste tipo (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 17h46.

O Ministério da Defesa criará no ano que vem um centro de certificação de equipamentos de rede para investigar a existência ou não de funcionalidades de backdoor nos equipamentos usados nas redes das Forças Armadas.

"Estamos organizando um centro de certificação de equipamentos para que eles sejam usados de maneira mais segura. Entendemos que possa haver mais backdoors", afirma o chefe do departamento de ciência e tecnologia do Exército, General Sinclair Mayer, que participou de audiência conjunta de seis comissões realizada nesta quarta, 14, na Câmara dos Deputados.

O melhor dos mundos, entretanto, na opinião do General, seria se o Brasil pudesse desenvolver uma indústria nacional de equipamentos de rede, o que imediatamente não será possível. "O grande avanço mesmo seria termos uma indústria nacional que nos fornecesse esses equipamentos", completa ele.

Mayer comemorou o fato de a Visiona já ter escolhido os fornecedores do Satélite de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), já que o Exército usa satélites privados – no caso da StarOne, que é controlada pela Embratel.

"Utilizamos links que nós não temos domínio, como é o caso do satélite. Essa notícia é muito auspiciosa. Vamos contar com um satélite que nos oferece condições de segurança muito maior", diz ele.

Os deputados questionaram o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, sobre a possibilidade de a Anatel fazer uma verificação deste tipo. O ministro respondeu que o Brasil não tem um laboratório capaz de fazer essa verificação.

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