Tecnologia

Ministério do Trabalho quer usar drones para combater trabalho escravo no Rio de Janeiro

Seis drones DJI modelo Inspire 1 foram doados pelo Ministério Público do Trabalho

Drone (Steve Jennings/GettyImages)

Drone (Steve Jennings/GettyImages)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2015 às 08h44.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) anunciou que a partir de agosto auditores-fiscais do trabalho do Rio de Janeiro vão usar drones em operações de fiscalização, sobretudo no combate ao trabalho escravo em áreas rurais. Ao todo, seis drones foram doados pelo Ministério Público do Trabalho à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Rio de Janeiro (SRTE/RJ).

“O drone não substitui a presença do fiscal, mas será útil no campo, caso encontremos uma fazenda com porteira fechada, por exemplo. Também será importante para localização de barcos de pesca e na checagem do estágio de grandes obras”, afirmou Bruno Barcia Lopes, coordenador da Fiscalização Rural da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Rio de Janeiro (SRTE/RJ), em um comunicado.

Nesta semana, sete auditores-fiscais foram treinados para operar os equipamentos. O MTE também afirmou que pretende doar ao menos um dos drones à Polícia Rodoviária Federal, instituição que atua em parceria no combate ao trabalho escravo e urbano.

O modelo escolhido foi um DJI Inspire 1, que já vem com câmera com resolução de 4K acoplada. A ideia é fazer voos de 20 minutos com alcance máximo de dois quilômetros. “No primeiro momento, os equipamentos serão utilizados em fase de testes, pois a utilização desse equipamento ainda não é regulada no país”, diz a nota. 

Assista ao drone sendo utilizado pela equipe em treinamento:


 

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilDronesINFO

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble