Tecnologia

Microsoft oferece a estudantes serviço Bing sem anúncios

Empresa abriu nova frente contra o Google, pilotando uma oferta sem anúncios para usuários educacionais do buscador Bing

Bing: em programa "Bing para as Escolas", alunos dos distritos escolares participantes deixarão de ver anúncios ou conteúdo adulto quando fazem pesquisas (Scott Eels)

Bing: em programa "Bing para as Escolas", alunos dos distritos escolares participantes deixarão de ver anúncios ou conteúdo adulto quando fazem pesquisas (Scott Eels)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 09h35.

San Francisco - A rivalidade de longa data entre a Microsoft Corp e Google Inc está se transformando em uma briga de escola.

A Microsoft na quarta-feira abriu uma nova frente contra o provedor líder de pesquisas do mundo, pilotando uma oferta sem anúncios para usuários educacionais do Bing, o motor de busca que durante anos rastejou atrás do Google.

No âmbito do programa gratuito chamado "Bing para as Escolas", os alunos dos distritos escolares participantes deixarão de ver anúncios ou conteúdo adulto quando eles fazem pesquisas na Internet.

A Microsoft, que incluiu o distrito unificado de escolas de Los Angeles e escolas públicas de Atlanta, entre outros distritos escolares, oferece o Bing como uma alternativa em um momento de crescente preocupação pública sobre a forma como as empresas de Internet estão seguindo cada movimento de seus usuários para direcionar os anúncios que exibe.

Como parte do programa, a Microsoft também vai oferecer tablets Surface gratuitos e materiais didáticos para o ensino de jovens sobre o uso da Internet.

Stefan Weitz, diretor de pesquisa da Microsoft, disse que o programa irá ajudar a expor jovens usuários a produtos Microsoft.

"Esperamos que demonstremos a qualidade do Bing para professores e alunos e também pais, e uma vez que eles vejam quão bom ele é, esperamos ver uma maior utilização fora das escolas também", disse Weitz.

O Bing, com 18 por cento da quota de mercado de busca, corre por muitos anos atrás do Google, com 67 por cento, segundo dados da ComScore, apesar de um esforço agressivo para diminuir essa diferença.

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