Project xCloud: testes iniciam nesta quarta no Brasil, México, Austrália e Japão (Microsoft/Divulgação)
Thiago Lavado
Publicado em 18 de novembro de 2020 às 06h00.
Mais uma novidade no mercado de games chega ao Brasil nesta quarta-feira, 18. A partir de hoje a Microsoft passa a distribuir convites para que usuários do Xbox possam testar e coletar o programa Project xCloud Preview, uma plataforma que permite à comunidade do console jogar títulos diretamente da nuvem.
O serviço passa a estar disponível em formato de teste não só por aqui, mas também na Austrália, Japão e México para alguns usuários que se inscreveram de antemão. Durante a prévia, usuários terão acesso a uma biblioteca gratuita com curadoria de jogos como Minecraft Dungeons, Halo: The Master Chief Collection ou PlayerUnknown’s Battlegrounds.
A iniciativa da empresa é uma tecnologia que foi apresentada em 2018, durante a E3, a maior feira de jogos do mundo e permite que os jogos tenham uma característica nativa ao streaming: a aplicação roda em um servidor na nuvem e é transmitida para o usuário remotamente. Isso permite que dispositivos como smartphones e tablets rodem jogos da biblioteca do Xbox, por exemplo.
Uma plataforma semelhante, a Stadia, desenvolvida pelo Google, tem a mesma prerrogativa de permitir que o jogo seja rodado em qualquer dispositivo e não necessariamente em um console.
A novidade se soma à chegada dos novos consoles no país, oss Xbox Series S e Series X e também o o PlayStation 5. Ambas as plataformas representam uma escalada na capacidade de processamento dos consoles e possibilidade de desenvolvimento de novos títulos. Os lançamentos também são importantes na continuidade do mercado de games, que tem se desenvolvido muito nos últimos anos.
Durante a quarentena, que tirou de cena cinemas, shopping centers e parques, oo mercado de games foi uma solução de entretenimento e interação entre familiares e amigos. De acordo com a consultoria Newzoo, o ano de 2020 vai terminar com 150 milhões de novos jogadores, totalizando 2,7 bilhões. O setor fatura 159 bilhões de dólares — é três vezes mais do que o mercado de streaming, liderado pela Netflix.